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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MAU ATENDIMENTO NA AGÊNCIA BANCO DO BRASIL EM LAJES

Lamentavelmente já faz bastante tempo que o povo de Lajes, Pedra Pedra e Caiçara do Rio dos Ventos vem sofrendo com o PÉSSIMO atendimento na única agência bancária do Banco do Brasil; não sendo preciso fazer muito esforço para se perceber isso; já na área onde se concentram os caixas eletrônicos é possível a visualização de vários terminais fechados - observe foto abaixo - impossibilitando qualquer uso. Como se não bastasse, dentre os equipamentos eletrônicos disponíveis, apenas dois funcionam, onde um permite a operação saque. Formam-se filas para o atendimento prioritário e não prioritário diante de um ÚNICO caixa que permite retirar dinheiro. 
No que diz respeito ao atendimento interno ( aquele realizado por algum funcionário do banco) a situação é muito pior. Comentários de usuários no local é que a permanência chega a ser  entre duas a quatro horas para se conseguir falar com alguém e tentar resolver algo. 
Um outro fato igualmente grave é a não disponibilidade de dinheiro que é frequente, pois às 17 horas - durante a semana - e aproximadamente a partir das 11h 30 min do sábado até a segunda pela manhã não se consegue fazer qualquer operação, uma vez que todos os caixas estão indisponíveis. A reclamação é geral, principalmente, por parte dos comerciantes.
Observa-se, portanto, total desrespeito ao código de defesa do consumidor, ao menos no que diz respeito ao tempo de permanência na agência para atendimento entre outros. Vale salientar que várias reclamações já foram feitas à gerência e nada é resolvido. 
BANCO é uma instituição de prestação de serviço e tem a obrigação de atender bem, não é nenhum favor fazê-lo e o custo desse "benefício" é muito caro. 

Defensores  dos direitos da população e seus representantes precisam atuar e resolver tal problema, calar-se é consentir, é conivência com esse absurdo.

Professor Renier Luiz




domingo, 27 de janeiro de 2013

Parabéns!


Sâmela Silva
Felicitações, Sâmela, por sua aprovação para cursar Ciências Biológicas em única vaga disponível na Universidade escolhida; mesmo tendo feito o ENEM apenas como experiência. Certamente isso é um prenúncio do que poderá acontecer mais adiante....quando realmente ingressarás numa universidade após conclusão de curso no IF. 

Brasil amanhece em luto...tragédia leva a morte ao menos 245 pessoas


Ao menos 245 morrem em incêndio em casa noturna de Santa Maria (RS), segundo Bombeiros

  • Germano Roratto/Agência RBS
    Incêndio de grande proporção atinge a boate Kiss, no centro de Santa Maria (RS)
    Incêndio de grande proporção atinge a boate Kiss, no centro de Santa Maria (RS)
O incêndio em uma boate deixou ao menos 245 mortos em Santa Maria (a 286 km de Porto Alegre), na região central do Rio Grande do Sul, segundo o Corpo de Bombeiros, o que o caracteriza como a pior tragédia do Estado. O fogo começou por volta das 2h deste domingo (26). 
De acordo com o major Cleberson Bastianello, comandante do 2º Batalhão da Brigada Militar do BOE (Batalhão de Operações Especiais) de Santa Maria, ainda há 48 pessoas hospitalizadas na cidade, e não há como precisar o estado de saúde de todas elas. Até o momento, não há uma lista oficial de feridos ou mortos, e nem uma previsão de quando haverá.
A Prefeitura de Santa Maria decretou luto oficial de 30 dias.
  • Reprodução
    Convite da festa que ocorria na boate
Em entrevista à rádio Gaúcha, o delegado Sandro Luís Meinerz, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Santa Maria, disse que, a princípio, as pessoas não morreram queimadas, e sim asfixiadas pela fumaça por não terem conseguido sair do local.
"Estamos retirando os corpos do local e tomando as providências necessárias para o início das investigações. Não se sabe ainda o número exato de corpos. Mas, em princípio, não há nenhum corpo em situação precária que possa prejudicar a identificação. As pessoas não conseguiram sair. A saída parece pequena para o número de pessoas que estava lá dentro, e o pânico acabou gerando essa situação", contou.
A boate possui apenas uma saída, o que gerou tumulto na hora da fuga das chamas. Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede externa para auxiliar no salvamento.

Incêndio em boate deixa vários mortos e feridos em Santa Maria (RS)



Foto 15 de 16 - 27.01.2013 - Amigos e familiares buscam informações sobre as vítimas do incêndio em boate, em frente ao Centro Desportivo Municipal de Santa Maria (RS), onde os corpos estão sendo identificados. Ao menos 245 pessoas morreram Ronald Mendes/Agência RBS
"Terminamos o rescaldo no local e estamos fazendo a remoção dos corpos. É impossível avaliar quantos corpos ainda devem ser retirados do local", disse o comandante dos Bombeiros de Santa Maria, Moisés da Silva Fux à rádio Gaúcha.
"Os bombeiros estão fazendo o rescaldo e procurando outras vítimas. Não podemos precisar o número exato de vítimas. A maior parte dessas pessoas morreu asfixiada. Elas entraram em pânico e acabaram pisoteando umas às outras. O principal fator [para as mortes] foi a asfixia. O isopor gera uma fumaça muito tóxica", afirmou o comandante-geral do Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido de Melo.
Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e 2.000 pessoas deveriam estar no local durante o incidente, a maioria era adolescente.

Causas

Informações preliminares dão conta de que o fogo teve início com um sinalizador utilizado no show de uma banda, faíscas teriam atingido o teto da boate Kiss, na rua dos Andradas, e incendiaram a espuma de isolamento acústico.
A quadra do Centro Desportivo Municipal está isolada, pois o local está recebendo corpos para serem identificados pela perícia. Ao menos cinco pessoas que receberam atendimento não resistiram e morreram.
Os bombeiros estão sendo auxiliados por militares da Base Aérea de Santa Maria, por agentes da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Rodoviária Estadual, pela Brigada Militar, além do auxílio de ambulâncias de urgência de hospitais e clínicas.
Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul, lamentou a tragédia e, via Twitter, disse que se encaminha para a cidade.

sábado, 26 de janeiro de 2013

As acusações de pagamento de propina contra Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves

OBRA INÉDITA Caricaturas de Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves. As acusações contra eles se referem a uma investigação de 2007 (Foto: Paulo Caruso)

A Polícia Federal acusa homens de confiança dos prováveis presidentes do Senado e da Câmara de receber propina e traficar influência em benefício de um empreiteiro


Distinto público: abrem-se nesta semana as cortinas para o mais bufo dos espetáculos políticos deste ano. A partir da sexta-feira, os parlamentares escolherão os presidentes do Legislativo. O voto deles é livre e secreto. Ao que tudo indica, duas estrelas da política subirão ao palco sob unânime aplauso. Na Câmara, será eleito presidente o deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, que há 42 anos engrandece o Parlamento brasileiro. No Senado, após cinco anos de ensaios forçados na coxia, voltará à presidência da Casa Renan Calheiros, também do PMDB, este por Alagoas. Henrique e Renan – ou Renan e Henrique, conforme pareça melhor à plateia – têm o mesmo estilo de atuação: gestos contidos, expressão ladina e repertório riquíssimo. Nos cofres da Polícia Federal, onde se encontram vários registros do trabalho dos dois, ÉPOCA descobriu uma pequena e inédita obra-prima, estrelada por ambos, mas que ficara esquecida por não tão misteriosas razões. Trechos dela também podem ser encontrados no Superior Tribunal de Justiça. Trata-se da íntegra da Operação Navalha, que, em 2007, revelou ao país a existência de um esquema comandado pelo empreiteiro Zuleido Veras, da construtora Gautama, que pagava propina a políticos e burocratas em troca de contratos com ministérios de Brasília e governos estaduais. Apenas uma minúscula fração da enorme quantidade de provas produzidas pela PF veio a público naquele momento. Na papelada, há evidências fortes de pagamentos de propina para Renan e Henrique. Ou Henrique e Renan.

leia mais em: http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2013/01/acusacoes-de-pagamento-de-propina-contra-renan-calheiros-e-henrique-eduardo-alves.html

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mirem-se no exemplo: Vereadora Eleika Bezerra doa salário para instituições de Mãe Luiza

Vereadoras Eleika Bezerra e Amanda Gurgel, eleitas no último pleito em Natal, vêm exemplarmente cumprindo o que assumiram como compromisso de campanha e se mostram  verdadeiras defensoras das causas sociais. Ambas são professoras. Convivi e convivo mais proximamente com Amanda, juntamente com outros valorosos companheiros e companheiras das várias entidades em defesa dos trabalhadores como a CUT, CTB, Com  Lutas, e todos sabemos da sua integridade, seriedade, compromisso, transparência. E o mesmo podemos afirmar em relação à professora Eleika.
Será que o exemplo vai ser seguido em todos os municípios pelos vereadores? Ou gastaram muito durante a campanha e dependem dos salários? (por Renier)

Leia a matéria publicada em http://jornaldehoje.com.br:

Eleita pela primeira vez vereadora de Natal, a professora Eleika Bezerra (PSDC) doará seu primeiro salário para 4 instituições filantrópicas do bairro de Mãe Luiza, zona leste da capital potiguar. O anuncio foi feito nesta sexta-feira (25), dias antes da parlamentar receber o subsídio do Legislativo.  A Casa do Bem, o Espaço Solidário, a Casa Crescer e o Espaço Livre serão as instituições beneficiadas com o primeiro salário da vereadora.
Em Natal, os parlamentares municipais recebem R$ 15.019,00. Com os descontos de Imposto de Renda e INSS, o valor líquido é de R$ 11.306,56. Cinco por cento será doado para o Partido Social Democrático Cristão (PSDC), R$ 6 mil reais serão distribuídos entre as instituições e o restante será aplicado em uma conta bancária como reserva para projetos sociais que já estão sendo elaborados.
A escolha das instituições foi feita pela vereadora e uma comissão de três técnicos formada por ela. O critério utilizado foi a seriedade do trabalho desenvolvido pelas instituições. A comissão será responsável também por avaliar e acompanhar a utilização dos recursos nos projetos filantrópicos. “O bairro de Mãe Luiza é uma das comunidades mais desafiadoras de Natal e eu tenho uma aproximação geográfica e afetiva com ele”, disse a professora vereadora.

Eleika Bezerra tem 69 anos e é professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A decisão de doar o salário foi registrada em cartório, em agosto de 2012. A atitude inédita chamou a atenção da imprensa local e nacional.
“Felizmente, minha família e eu dispomos do necessário para termos uma vida digna. Por isso, me acho no dever de abdicar do salário como vereadora para lutar por uma causa que eu dediquei toda a minha vida, a educação”, explicou a vereadora.

Instituições
Criada há 8 anos, a Casa do Bem realiza um trabalho na área da educação, cultura e esportes para crianças, adultos e idosos. Para Flávio Rezende, presidente da OnG, a doação veio em boa hora. “Como vivemos exclusivamente de doações, ficamos muito felizes com esta iniciativa. É uma ajuda muito importante para nós”, disse ele.
Os três outros projetos beneficiados são ligados à Igreja Católica, o Espaço Solidário abriga idosos, já a Casa Crescer desenvolve atividades esportivas e artísticas com meninos e meninas entre 8 e 18 anos. O Espaço Livre tem um trabalho voltado para crianças na faixa da educação infantil.

AMANDA GURGEL
É importante lembrar que assim como a vereadora Eleika, outra recentemente eleita para o Poder Legislativo Municipal, Amanda Gurgel, do PSTU, divulgou que não receberá salário. Pelo menos, não integralmente. Ela ficará com uma quantia que se aproxima do valor que ela recebia antes, como professora, ou seja, cerca de R$ 2,8 mil, e o restante da remuneração será doado ao partido.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Agradecendo a Deus por mais um ano de vida hoje (24/01), agradeço também a todos(as) que manifestaram felicitações a minha pessoa e, ao mesmo tempo, renovo minha admiração, respeito por ter todos(as) vocês como amigos(as) ou familiares. Na vida aprendi que não somos ninguém sem o próximo, por isso venero a amizade, a solidariedade, a humildade e reitero: NÃO POSSO CALAR MINHA VOZ ENQUANTO OBSERVO INJUSTIÇAS OU SE TENHO A OPORTUNIDADE DE CONTRIBUIR, MESMO QUE MINIMAMENTE, PARA QUE O MUNDO SEJA MELHOR. SOMENTE VIVEMOS PLENAMENTE, QUANDO NOS PROPOMOS INCONDICIONALMENTE A FAZER O BEM.

Um grande abraço a todos.Muito obrigado!

Renier Luiz Martins Mendes.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Minha opinião: Carnaval em Lajes – 2013


Tendo ouvido comentários e  lido nas redes sociais que neste município não ocorrerá o período de momo o que contrariaria  a vontade de muita gente, principalmente o público jovem, resolvi escrever algumas linhas sobre o carnaval 2013 em Lajes discordando de tais opiniões. Carnaval, como festa popular,  não se limita à vontade desse ou daquele gestor público ou somente às  recomendações  de quaisquer entidades;  como não deve também  depender apenas dos recursos “públicos” disponíveis. Não se faz carnaval apenas com a contratação de badaladas bandas subtraindo  o erário que, mesmo em condições normais e tendo  sustentabilidade financeira para assumir a quase totalidade dos gastos, não deve corresponder caprichosamente ao anseio de alguns em detrimento daquilo que muito poder-se-ia fazer em  áreas essenciais  como saúde, educação, segurança, trabalho, moradia, entre outros.
O carnaval pode ocorrer sim no município a partir da iniciativa individual ou coletiva daqueles que curtem tal festa, podendo inclusive superar a qualidade dos últimos carnavais. Sugiro aqui a criatividade: o ressurgimento dos blocos de rua, dos papangus – personagens característicos do Carnaval – das bandinhas de sopro e corda (as fanfarras) com artistas da terra que podem perfeitamente animar a moçada em clubes e praças, muitas vezes voluntariamente. O Zé Pereira é um bom exemplo disso. Sou daqueles que defendem o carnaval  sui generis, de rua, com livre participação da população. Viva a criatividade! Viva a alegria! Viva o Carnaval!

Professor Renier Luiz

sobre o carnaval

Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade dParis foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo.
Cidades como Nice,Nova OrleansToronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São PauloTóquio e Helsinque.
O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada da cidade do Recife como o maior bloco de carnaval do mundo.

História e origem

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras).O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval. 
O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as atividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

Cálculo do dia da Carnaval

Datas do Carnaval

O Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa, em fevereiro, geralmente, ou em março, conforme o Cálculo da Páscoa (veja artigo anterior), ocorre próximo do dia de Lua Nova. Assim, poderá calhar próximo do ano novo chinês, se calhar antes ou próximo de 19 de fevereiro No século XXI, a data em que ocorreu mais cedo foi a 5 de fevereiro de 2008 e a que ocorrerá mais tarde será a 9 de março de 2038. Embora seja possível noutros séculos, o dia de Carnaval não ocorrerá a 3 ou 4 de fevereiro durante todo o século XXI.
Data de Carnaval em anos próximos
AnoData do Carnaval
20085 de fevereiro
200924 de fevereiro
201016 de fevereiro
20118 de março
201221 de fevereiro
201312 de fevereiro
20144 de março
201517 de fevereiro
20169 de fevereiro
201728 de fevereiro
201813 de fevereiro
20195 de março
202025 de fevereiro
202116 de fevereiro
20221 de março
2023

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Por que a docência não atrai


Baixos salários, desvalorização social e más condições de trabalho. De acordo com os resultados do estudo da Fundação Victor Civita, esse conjunto de fatores afasta a maioria dos alunos que em aglum momento chegou a pensar em se tornar professor
Sim, o professor é fundamental para a sociedade e exerce um trabalho importante, nobre, gratificante e de muita responsabilidade. Mas, não, obrigado, não queremos ir para a sala de aula. É isso que diz a maior parte dos jovens brasileiros hoje. O trabalho é mal remunerado e o docente é confrontado pelos alunos, esquecido pelo governo e desvalorizado pela sociedade. Na pesquisa da Fundação Victor Civita (FVC) e da Fundação Carlos Chagas (FCC), apenas 2% dos estudantes do terceiro ano apontaram a Pedagogia ou algum tipo de Licenciatura como primeira opção de carreira.
Esse resultado bate com o panorama dos maiores vestibulares do país. De acordo com o Censo da Educação Superior de 2009, Pedagogia, Licenciaturas e outros cursos ligados à formação de professores têm uma relação candidato/vaga bastante desfavorável (como mostra o gráfico abaixo). O maior vestibular do país, promovido pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), oferece 109 opções de cursos. E a graduação em Pedagogia no campus de São Paulo está na 90ª posição - no de Ribeirão Preto, é ainda pior: 92ª. Licenciaturas e disciplinas da Educação Básica são ainda menos procuradas pelos jovens (confira o ranking abaixo).
O estudo da FVC/FCC revela outro dado interessante. Os pesquisadores perguntaram aos 1.501 alunos entrevistados na parte quantitativa da análise se em algum momento do processo de escolha profissional eles haviam cogitado trabalhar como professor - e 32% responderam que sim. Porém quase todos logo descartaram a ideia. A questão voltou a ser abordada nos grupos de discussão, gerando reações que iam da surpresa ao riso. Como explica Ivan*, que estuda numa escola particular em Campo Grande: "Já pensei em ser professor, só que desisti rápido. Não tenho essa vocação, essa habilidade". Nas palavras de Carlos*, aluno da rede pública de Fortaleza, "já imaginei me tornar professor de Inglês, mas foi só por um momento".
Prestou, passou
Na média das universidades brasileiras e no maior vestibular do país, a relação candidato/vaga dos cursos de Pedagogia e Licenciaturas é uma das mais baixas.
Fonte: Censo da Educação Superior 2009.
Fonte: Censo da Educação Superior 2009.
Fonte: Fuvest 2010.
Fonte: Fuvest 2010.
* Ao longo deste especial, os nomes dos alunos ouvidos pela pesquisa foram trocados para preservar a confidencialidade do estudo. Os jovens que aparecem nos depoimentos em destaque são identificados normalmente, pois foram entrevistados pela equipe de NOVA ESCOLA.
Baixa remuneração não atrai jovens das classes mais altas
Investigar as razões para essa desistência em massa ajuda a compor o painel da baixa atratividade da carreira docente (o gráfico abaixo mostra os fatores que mais afastam os jovens). Analisando os aspectos negativos da profissão, 40% apontaram a baixa remuneração. Outros fatores são o desgaste da profissão e os salários ruins. Ainda mais no atual contexto de ampliação do mercado de trabalho, com novas graduaçõespipocando a cada ano nas universidades. "A alta expectativa em adquirir bens, motivada pela sociedade de consumo e pelo apelo das novas tecnologias, faz com que a questão salarial tenha grande peso na hora de escolher a carreira", afirma Patrícia Cristina Albieri de Almeida, pesquisadora da FCC e uma das coordenadoras do estudo. "Além disso, os estudantes levam em conta a possibilidade de a profissão dar condições mínimas para sustentar o padrão de vida conquistado pelos pais. No caso das classes mais abastadas, a docência não cumpre esse requisito."
Um segundo grupo de motivos para não considerar a docência como uma possível carreira tem a ver com a falta de identificação pessoal ou profissional, apontada por 32% dos que chegaram a pensar em ser professor. Nas palavras dos jovens, essa é uma profissão que exige "vocação", "dom", "amor" - ou seja, as questões técnicas do trabalho estão extremamente desvalorizadas. "Um professor tem que ter o dom, tem que ser uma pessoa iluminada para poder ensinar", opina Ana*, de uma escola particular de Curitiba. Sua colega Roberta* concorda: "O essencial é ter vocação e muita paciência para lidar com as pessoas".
Penso, logo desisto
Cerca de um terço dos entrevistados cogitou a ideia da docência, mas acabou se afastando pelos fatores negativos ligados à carreira.
Fotos Dercílio. Ilustraçao Victor Maltaalt
 ** Entre os entrevistados que pensaram em ser professor. Fonte: Pesquisa Atratividade da Carreira Docente no Brasil (FVC/FCC) 
Vista como sacerdócio, carreira não exige retorno financeiro
"Ao enxergar a docência como um sacerdócio, os jovens de certa forma reforçam o sentimento de que o professor não tem sequer o direito de exigir uma compensação financeira por seu trabalho, devendo simplesmente amar o que faz", avalia Patrícia. Nos grupos de discussão realizados em escolas particulares, alguns estudantes chegaram a mencionar que poderiam atuar em sala de aula como um hobby ou uma ação humanitária paralelos à profissão "oficial". Para os especialistas, essa concepção equivocada é até justificável. "No dia a dia da sala de aula, o aluno vê as dificuldades do professor e, como o considera tão desvalorizado, só justifica essa opção por atuar na escola como um dom", argumenta Ângela Imaculada Loureiro de Freitas Dalben, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O cotidiano escolar é apontado diretamente como uma fonte de desistência num terceiro grupo de respostas, que inclui o desrespeito e o desinteresse dos alunos e as más condições de trabalho. Vários jovens afirmam que não se sentem atraídos pela docência pelo que presenciam nas próprias salas de aula. Jorge* é representante de turma numa escola particular em Campo Grande e diz: "Se quando tenho de falar com meus colegas por cinco minutos já é complicado, imagine o professor, que dá seis aulas de 50 minutos para quem não quer prestar atenção". Também não passam despercebidas a necessidade constante de estudo e as atribuições que extrapolam o horário letivo, como lembra Leila*, estudante de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Depois de trabalhar em vários turnos, muitos ainda têm de chegar em casa, elaborar aula e prova e tudo mais."
Comprovação prática para as suspeitas dos especialistas
Vistas em conjunto, as percepções sobre o trabalho do professor captadas pela pesquisa mostram uma profissão cada vez mais complexa - os jovens entendem e mencionam dificuldades recentes, como o aumento da violência e da agressividade -, porém mal recompensada e sem capacidade de atração. "O grande mérito do estudo é trazer evidências empíricas para o que já intuíamos", afirma Denise Vaillant, coordenadora do Programa de Desenvolvimento do Profissional Docente na América Latina e Caribe (Preal). "A triste realidade é que a docência se transformou em uma opção por descarte. Se um amigo ou filho nos diz 'quero ser professor', nós mesmos muitas vezes respondemos, com a mão no coração: 'Pense em outra coisa'."
O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Estatísticas de 2006 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) indicam que os profissionais do ensino constituem o terceiro grupo ocupacional mais numeroso do Brasil: 8,4% dos trabalhadores - em números absolutos, cerca de 2,9 milhões de postos de trabalho. Perdem apenas para duas categorias reconhecidas como grandes absorvedoras de mão de obra: os escriturários (15,2%) e os trabalhadores do setor de serviços (14,9%). E ficam à frente dos trabalhadores da construção civil (cerca de 4% da força de trabalho).
Faltam 710 mil docentes com formação adequada à área
O problema é que não há candidatos suficientes para suprir, com qualidade, as vagas disponíveis. De acordo com uma estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação, só no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil. É o que os especialistas chamam de "escassez oculta", que se registra quando o ensino é exercido por pessoas não plenamente qualificadas a ensinar para determinado nível escolar ou disciplina. A situação mais crítica ocorre nas ciências exatas. Em áreas como a de Física, o porcentual de docentes graduados no campo de saber específico é de apenas 25,2%. Na de Química, o total é de 38,2%.
O panorama é ainda mais grave se considerarmos que 41% do corpo docente tem 41 anos ou mais - ou seja, está relativamente próximo da aposentadoria (como se vê no gráfico abaixo). Além disso, a julgar pelos resultados dos mais recentes Censos Escolares da Educação Básica, começam a se avolumar evidências de que o número de aposentadorias tende a superar o número de formandos nos próximos anos.
Vale repetir que esse quadro não tem nada a ver com falta de vagas nas universidades. "Entre 2001 e 2006, houve crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, aumentaram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da FCC e supervisora do estudo. Segundo o Censo da Educação Superior de 2009, há 55% de vagas ociosas nos cursos de Pedagogia e formação de professores - número acima da média das outras carreiras (leia o gráfico abaixo).
Vai faltar gente
Número de vagas ociosas nos cursos de Pedagogia e formação de professores é alto. Enquanto isso, corpo docente envelhece.

Fonte: Censo da Educação Superior 2009. Fotos Dercílio. Ilustraçao Victor Malta
Fonte: Censo da Educação Superior 2009. Fotos Dercílio. Ilustraçao Victor Malta
Fonte: MEC/Inep/Deed, Sinopse Estatística do Professor (2007). Fotos Dercíilio. Ilustraçao Victor Malta
Fonte: MEC/Inep/Deed, Sinopse Estatística do Professor (2007). Fotos Dercílio. Ilustraçao Victor Malta
Escassez tende a piorar com a expansão da Educação Básica
Finalmente, um último aspecto inquietante diz respeito ao impacto da falta de docentes no aprendizado dos alunos. Dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) destacam a relação entre a escassez (e a má formação) dos professores e o desempenho dos estudantes nesse exame internacional. No Brasil, o problema tende a se intensificar com a expansão das matrículas projetadas com a universalização do Ensino Médio e da Educação Infantil nos próximos anos - agora que foi aprovada a lei que torna obrigatória a escolarização de crianças e jovens de 4 a 17 anos. A questão não se resume a atrair urgentemente mais e mais candidatos. Trata-se de criar mecanismos para atrair os mais bem preparados, como você vai ler na próxima reportagem desta edição especial.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

MEC disponibiliza lista de aprovados na primeira chamada do Sisu


O Ministério de Educação disponibilizou, na manhã desta segunda-feira (14) as listas de aprovados na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). No site, é possível filtrar por instituição, curso, grau e turno para conferir os nomes dos aprovados.
Em todo o Brasil, 1.949 milhão de estudantes se inscreveram para concorrer a uma das 129.319 vagas disponíveis em 101 instituições públicas de educação superior. No Rio Grande do Norte, três instituições ofereciam vagas através do sistema: UFRN, IFRN e Ufersa.
A matrícula dos aprovados nesta primeira chamada acontece nos dias 18,21 e 22 de janeiro. O resultado da segunda chamada será no dia 28 desse mês, com matrícula nos dias 1º, 4 e 5 de fevereiro.
Os candidatos que não forem selecionados nas duas primeiras chamadas podem aderir à lista de espera entre os dias 28 de janeiro e 8 de fevereiro. As instituições de ensino participantes do Sisu usam a lista para convocar candidatos a vagas remanescentes.

domingo, 13 de janeiro de 2013

RN será contemplado com mais duas unidades do IFRN

IMENSURÁVEL CONQUISTA PARA O MUNICÍPIO DE LAJES


O Rio Grande do Norte será contemplado com mais duas unidades do IFRN (Instituto Federal do Rio Grande do Norte), em Parelhas e Lajes. A notícia foi anunciada pelo Ministério da Educação e recebida pela deputada federal Fátima Bezerra.


Com base em estudos de viabilidade técnica realizada pela reitoria do IFRN, a deputada Fátima apresentou projeto de indicação propondo a ampliação do instituto com mais sete unidades. Além de Parelhas e Lajes, cidades que estavam incluídas no projeto, foram solicitadas unidades também para Umarizal, Alexandria, São Miguel, Touros e Jucurutu.

Antes de 2003 o RN contava com apenas duas unidades: o Campus Central em Natal e outra em Mossoró. Agora, com mais essas duas novas unidades, o RN chegará à marca de 21 unidades do IFRN, tornando-se um dos estados mais bem contemplados no plano de expansão da educação profissional, iniciado no governo Lula e que tem continuidade no governo da presidenta Dilma.

“Fico muito feliz em ter contribuído junto ao governo Dilma para a realização do sonho de Parelhas e Lajes que é ter a sua escola técnica. A luta continua para que a expansão da educação profissional possa chegar a todo o Rio Grande do Norte”, reforçou Fátima.

Mais uma vez a deputada Fátima faz questão de ressaltar o papel do reitor do IFRN, professor Belchior, e equipe, que tem sido responsável pelo estudo de viabilidade técnica e coordenação do processo de expansão no RN. Caberá a direção do IFRN a elaboração dos projetos e acompanhamento da implantação das novas unidades.

Do DN Online

Escola Pedro II em Lajes realiza maravilhosa festa para os alunos(as) concluintes do ensino médio

Na noite de sexta-feira (11/01) no Centro Pastoral ocorreu a festa de conclusão do ensino médio dos alunos(as) da Escola Estadual Pedro II. O evento não acontecia há 15 anos. A festa foi promovida não só como forma de confraternização e merecida homenagem às turmas concluintes e suas famílias, mas também para valorizar o momento de conquista da titulação de ensino médio completo que habilita os(as) estudantes, após ENEM ou VESTIBULAR, ingressarem numa universidade ou buscarem o  mercado de trabalho submetendo-se aos vários concursos públicos que oportunizam a quem tem O ENSINO MÉDIO um cargo ou função.


Não poderíamos deixar de destacar a presença de Fernando Luna, artista do Rio Grande do Norte, um talento que faz bonito onde atua, tendo no passado sido integrante das Bandas Os Impossíveis e Terríveis. Um show que merece elogios. Uma voz que realmente encanta; sem falar do belo repertório.

Merecedora de elogios a participação do corpo docente durante o evento( especialmente, as professoras Lucimar e Flávia e os professores Marcílio e Marcos Antônio), assim como dos funcionários e voluntários, inclusive alunos da própria escola, que não mediram esforços no sentido de cooperar para que tudo acontecesse maravilhosamente bem. Parabéns a todos que fazem o Pedro II!








DENGUE, UMA AMEAÇA CONSTANTE

  Com a estação chuvosa é preciso estarmos atentos e cuidarmos para que o Aedes aegypti🦟 não nasça.  Esse é o mosquito que transmite dengue...