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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Juiz relata esquema de compra de votos no atacado, grosso, varejo e na queima

Herval Sampaio afirma que votos são comprados quando se paga a deputados, lideranças e eleitores

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Considerado por muitos como o juiz mais polêmico dos últimos anos, Herval Sampaio utilizou o perfil dele no Twitter para, mais uma vez, falar das várias irregularidades que constatou quando foi juiz eleitoral (entre 2010 e 2012, na região de Mossoró). Desta vez, o tema escolhido pelo magistrado dentro do hall de irregularidades foi a compra de votos que, segundo ele, acontece em quatro momentos no Rio Grande de Norte.
“Do meu conhecimento, há quatro fases de compra de votos: no atacado, no grosso, no varejo e na queima”, afirmou o juiz Herval Sampaio, responsável por cassar a, agora, ex-prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, do DEM, e, ainda, a adversária dela, Larissa Rosado, do PSB, por abuso de poder e, no caso de Cláudia, compra de votos.
“No atacado, compram deputados; no grosso, prefeitos; no varejo, vereadores e cabos eleitorais e, na queima, votos na boca da urna”, afirmou Herval Sampaio, que recentemente lançou um livro sobre a experiência dele na Justiça Eleitoral e as várias irregularidades com as quais ele se deparou e julgou.
Além da compra de votos, o magistrado também voltou a criticar, desta vez no Twitter, a prestação de contas dos políticos. “Caixa 1, em eleição, quase sempre é ficção. Não mostra nem a cereja no bolo. Essa é a grande verdade”, afirmou o magistrado, “retuitando” alguns comentários que concordaram com a citação dele, como este: “o senhor tem razão, a situação atual muito é muito complicada, um exemplo é o escândalo da Petrobras e as doações”.
Essa, vale lembrar, não é a primeira vez que Herval Sampaio fala sobre as irregularidades constatadas na área eleitoral. Em entrevista aO Jornal de Hoje, o magistrado garantiu que, para ele, os mandatos políticos, hoje, são comprados.
“Acho que a Justiça Eleitoral deveria ter uma equipe padrão, de contadores, de servidores, que fosse para rua mesmo, que fizesse o candidato se preocupar com a prestação, porque a gente sabe que a conta, por exemplo, é gasto 10x, e se coloca só x. E essa diferença de 9x eles sabem que a Justiça Eleitoral não pode fiscalizar. E isso reflete no abuso do poder econômico, político e compra de votos. O dinheiro não entra formalmente na prestação de contas e é usado para que? Para comprar voto! O senhor está afirmando isso? Estou. É usado para comprar voto! No Brasil, a maioria dos mandados é comprado. E não estou dizendo isso em primeira mão, está na minha sentença”, afirmou o magistrado na entrevista.
Foram tantas irregularidades constatadas, inclusive, que Herval Sampaio resolveu lançar um livro com ensaios escritos por ele sobre a experiência na Justiça Eleitoral. A publicação, já lançada em Mossoró, faz uma análise sobre os casos que ele pegou na 33ª zona eleitoral.
“Não penso que em Mossoró acontece mais (irregularidade). Penso que acontece na maioria esmagadora das cidades. Agora, o que eu acho que acontece em Mossoró? Algumas coisas foram feitas, com todo respeito, às escancaras, sem nenhuma cerimônia. Muitas vezes o político faz, com todo respeito, não quero generalizar, de modo dissimulado”, acrescentou.
Vale lembrar que, recentemente, Herval Sampaio voltou a Justiça Eleitoral para substituir o magistrado Patrício Lobo, que precisou passar por cirurgia. Herval foi escalado para a zona eleitoral de Felipe Guerra.
fonte: http://jornaldehoje.com.br/juiz-relata-esquema-de-compra-de-votos-atacado-grosso-varejo-e-na-queima/

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Política

Deputados e senadores custam mais de R$ 1 bi por ano

Conheça os salários e benefícios a quem tem direito um parlamentar, desde o telefone celular à gasolina para o carro oficial. Até outubro, quando vão trabalhar apenas quatro dias, eles vão custar R$ 228 milhões. Clique para ver a íntegra das despesas. http://bit.ly/1p2UsB7

Educação

Esta situação é vivenciada em quase todas as escolas no RN; entretanto, quando os professores(as) denunciam tal descalabro, a sociedade não se une a eles na busca de solução desse problema, dentre tantos outros. Estou postando as informações abaixo porque elas são realmente inusitadas. A comunidade escolar não pode mais calar. Vemos todos os candidatos, num período eleitoral, colocando EDUCAÇÃO como prioridade em seus discursos. Uma vez eleitos, o que era prioridade  vira esquecimento. (Prof Renier)

Escola em Natal entra na justiça contra Estado por falta de professores

Diretora revela que o problema é freqüente e que há dois meses aguarda que a Secretaria envie dois professores à unidade

Foto: José Aldenir
Foto: José Aldenir
Alessandra Bernardo
alessabsl@gmail.com

Cansados de conviverem com a constante falta de professores e de esperarem que a Secretaria de Estado da Educação (Seec) supra essa necessidade, os integrantes do conselho da Escola Estadual Hegésippo Reis, em Nova Descoberta, entraram com uma representação no Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra o Governo do Estado, para que este supra a ausência dos docentes, que já dura cerca de dois meses. Para a secretária  estadual de Educação, Betânia Ramalho, a situação é inusitada e o órgão precisa de tempo para preencher as vagas existentes.
Segundo a diretora da escola, Maria Evania, para evitar que os alunos sejam mais prejudicados e fiquem sem ter o que fazer durante os horários vagos, são feitas atividades como mediação de leitura e outras atividades educativas. Ela disse que o problema é freqüente e que há dois meses aguarda que a Secretaria envie dois professores para a unidade para preenchimento das vagas, que possui nota 5,7 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a terceira maior da rede estadual.
Evania explicou que uma das professoras pediu licença para cuidar da saúde por seis meses e a segunda teve que ser devolvida à secretaria por, semanalmente, apresentar atestados médicos e se ausentar das salas de aula, o que comprometia a qualidade do ensino ofertado aos alunos. Durante reunião do conselho escolar da unidade – formada por professores, pais e funcionários da escola, realizada na última sexta-feira (12), este decidiu elaborar representação contra o executivo.
“É um pedido de socorro, para que nossos alunos não sejam mais prejudicados e possam ter seus direitos garantidos. Protocolamos a representação nesta segunda-feira (15) e agendamos uma visita do conselho escolar à Promotoria da Educação, para que possamos resolver essa situação o mais breve possível. Sempre que procuramos a Secretaria, ouvimos que esse problema não acontece só conosco, que tem falta de professores em várias outras escolas estaduais, mas nós estamos lutando para não sermos mais uma”, desabafou.
Para a presidente do conselho escolar da Hegésippo Reis, professora Claudyne Lima, além dos próprios estudantes, seus pais e responsáveis também estão insatisfeitos com o problema e cobram uma solução da Seec. Para ela, os alunos só não são mais prejudicados porque a unidade escolar realiza atividades pedagógicas durante os horários vagos, para impedir que eles retornem para casa ou se desestimulem diante da situação.
“Precisamos sair catando educadores e funcionários para ficar com os estudantes nestes períodos, porque eles mesmos reconhecem que o problema não é causado pela escola. Infelizmente, sentimos que somos tratados com grande descaso pela Secretaria, que sempre que é procurada por nós, alega que o problema não é só com a nossa escola, mas em várias outras unidades no Estado”, afirmou.
A coordenadora pedagógica da Hegésippo Reis, Cláudia Santa Rosa, disse que a situação é preocupante e grave, mas que a Seec tenta minimizar o problema alegando que a falta de professores acontece em quase todas as escolas estaduais. “Vivencio o drama de uma comunidade para manter a escola funcionando com regularidade, uma unidade com o Ideb mais alto entre as estaduais de Natal. Como ficam os direitos de crianças e jovens de acesso ao conteúdo previsto no currículo e ao mínimo de 200 dias letivos e 800 horas de aula?”, questionou.
Pais de alunos relatam tristeza com situação enfrentada
Pai de dois alunos da unidade, Laércio Elói disse que aprovou a decisão do conselho da escola e que se entristece ao ver seus filhos sendo prejudicados com a ausência de professores em sala de aula. “A escola está de parabéns por essa iniciativa, porque, se não for assim, não conseguimos nada e nossos filhos continuarão com horários vagos na escola. E eles mesmos reclamam disso, é muito triste ver que uma situação que pode ser resolvida de forma rápida é tratada com descaso”, disse.
O mesmo é sentido por Lucas Emanoel, que tem um filho matriculado na escola. Ele, que também integra o conselho escolar, disse que fica chateado com a situação, mas reconhece os esforços dos funcionários da unidade para impedir que as crianças fiquem sem ter nenhuma atividade pedagógica durante os horários vagos. Para ele, o prejuízo sofrido pelos estudantes é praticamente irrecuperável. “Não tem como repor todas essas aulas perdidas”, falou.
A secretária estadual de Educação, Betânia Ramalho, disse que a unidade tem autonomia pedagógica para propor atividades durante os períodos vagos, enquanto o órgão não consegue encaminhar os docentes solicitados. Ela reconhece que o problema é vivido pela maioria das escolas do Rio Grande do Norte e que está trabalhando junto ao Ministério Público para encontrar formas de diminuir a situação.
fonte:http://jornaldehoje.com.br/escola-entra-na-justica-contra-o-estado-por-falta-de-professores/

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

16 Estados do País têm piora na rede pública do ensino médio, entre eles o RN

O Ideb avalia a qualidade do ensino do país com base em dados sobre aprovação e desempenho escolar obtidos por meio de avaliações do MEC

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O índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio na rede pública de 16 Estados piorou em relação a 2011, segundo dados divulgados pelo governo federal nesta sexta-feira. Nenhuma das metas de avanço da nota do Ideb para o Brasil foram alcançadas no ensino médio. Já a pontuação para os primeiros anos do ensino fundamental (1° ao 5° ano) no País aumentou 0,2 pontos, passando de 5 para 5,2. Nos últimos anos do ensino fundamental (6° ao 9° ano) houve avanço de 0,1 pontos.
O ensino médio é de responsabilidade majoritariamente dos governos estaduais, embora o Ministério da Educação (MEC) crie diretrizes para serem seguidas. Os Estados que apresentaram piora na nota da rede pública para o ensino médio foram: Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os Estados com melhor pontuação na rede pública do ensino médio foram Goiás 3,8, São Paulo e Rio Grande do Sul, ambos com 3,7. Na pontuação total, quando se junta a rede pública e a privada, 13 Estados apresentaram piora.
Para a pontuação do ensino médio no Brasil, a rede pública manteve o índice de 3,4 de 2011, enquanto a meta para este ano era de 3,9; a rede privada apresentou piora, passando de 5,7 para 5,4, com meta 6 pontos. Para os anos inciais do ensino fundamental, a rede pública do País teve 4,9, ante 4,7 em 2011, batendo a meta de 4,7; já a rede privada não atingiu a meta de 6,8, ficando com 6,7 pontos, uma melhora em relação aos 6,5 da última avaliação. A rede privada dos últimos anos do ensino fumdamental tiveram piora, com 5,9 pontos ante os 6 de 2011, e com meta de 6,5.
O ministro da Educação, Henrique Paim, disse considerar que, futuramente, o avanço dos anos iniciais poderá ter impacto positivo nas etapas seguintes de estudo. Quanto ao ensino médio, o ministro lembrou que o governo vem discutindo medidas para aprimorar essa fase. “Precisamos trabalhar a questão do currículo, ampliar a flexibilidade do currículo. No ensino médio, temos uma situação em que a maioria dos educadores sabe que é necessário rever essa etapa. Eu diria que o esforço que fizemos em relação ao ensino médio é mais recente do que o que fizemos em relação aos anos iniciais”, ressaltou.
O Ideb avalia a qualidade do ensino do país com base em dados sobre aprovação e desempenho escolar obtidos por meio de avaliações do MEC. Desde a criação do indicador, foram estabelecidas metas que devem ser atingidas a cada dois anos por escolas, prefeituras e governos estaduais.

DENGUE, UMA AMEAÇA CONSTANTE

  Com a estação chuvosa é preciso estarmos atentos e cuidarmos para que o Aedes aegypti🦟 não nasça.  Esse é o mosquito que transmite dengue...