Powered By Blogger

quarta-feira, 29 de abril de 2015

será a cura?

Pesquisadora da UFRN cria remédio que combate o câncer de próstata

Male prostate anatomy lateral view Medicamento foi desenvolvido pela médica e farmacêutica Regina Esposito


Por Ingrid Dantas
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás somente do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o sexto tipo mais comum no mundo, representando cerca de 10% do total de cânceres em homens. Neste sentido, a médica e farmacêutica, Regina Carmen Esposito vem desenvolvendo um remédio homeopático que possa contribuir para a diminuição dessa estatística.
A pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) utilizou um bioativo da folha do Melão de São Caetano para desenvolver o remédio homeopático. Ao fazer os testes em laboratório, foi observado que as células de câncer humano morriam ao entrar em contato com o composto. Então, a farmacêutica e médica decidiu fazer testes clínicos.
12ReginaPara a realização dos testes em humanos, Regina Esposito explica que não havia possibilidade de fazê-los em pacientes portadores de câncer, pois para melhor observação dos dados, ela haveria de administrar placebo além do remédio desenvolvido, o que não seria indicado, uma vez que os pacientes já possuem a doença. “Não seria ético”, avalia a pesquisadora.
A solução encontrada foi a realização de testes em pacientes portadores de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), uma vez que essa doença causa o aumento da próstata de forma benigna. “A proposta do trabalho é dar o medicamento, acompanhar pelo ultrassom e acompanhar a Interleucina”, diz Esposito.
Estudos indicam que quando há aumento de Interleucina, citocina pró-inflamatória que aumenta quando o organismo possui uma determinada inflamação e quando há, por exemplo, aumento de colesterol, de triglicerídeos ou da glicemia, há maior tendência de o indivíduo desenvolver HBP.
Observando essa relação, a pesquisadora pode comparar os índices de Interleucina nos pacientes antes e após administrar o medicamento. “Se eu tenho um aumento de citocina em uma pessoa que tem Hiperplasia, ao dar um remédio que estimula a citocina eu faço uma doença artificial maior que essa natural, já esta com o IL6 (Interleucina 6) aumentada e essa IL6 artificialmente aumentada faz com que o organismo direcione toda sua defesa para essa artificial o que acaba curando a natural”, explica Regina Esposito.
Para a pesquisadora, o grande desafio da pesquisa é encontrar pacientes compatíveis com todos os critérios exigidos, pois os homens ainda possuem dificuldade de procurar ajuda médica, em especial de um urologista. Para participar do projeto, o paciente deve ser homem, ter 45 anos ou mais, ter queixas urinárias e possuir pontuação adequada após aplicação de questionário específico.
Segundo Regina Esposito, que coordenou a ação Novembro Azul no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) em novembro de 2014, dos 431 pacientes atendidos no ambulatório, somente 44 foram aproveitados no projeto. Cerca de 10% dos pacientes atendidos durante a campanha foram encaminhados para biópsia, dos quais 2% foram diagnosticados com câncer. “Muitos tiveram que fazer biópsia e eu tenho que deixar eles esperando seis meses depois de fazer esse procedimento”, afirma.
Medicamento
Na medicina convencional, alopatia, os remédios e as doenças possuem compostos diferentes. Então, se o paciente está com febre, administra-se uma dose de anti-térmico; se está com dor, dá-se um analgésico contra a dor e assim por diante. O tratamento visa principalmente a doença, os testes de medicamentos são feitos em pacientes doentes ou em animais, as substâncias agem por quantidade de massa – podendo ser medidas em miligramas –  e  são dispensadas no limite da toxicidade – causando, muitas vezes, efeitos colaterais.
Já o princípio que rege a homeopatia é o de que remédios e doenças possuem compostos semelhantes. A técnica foi desenvolvida em 1779, pelo médico alemão Samuel Hahnemann e possui quatro princípios básicos: lei da semelhança, experimentação em homem são, doses mínimas e remédio único. O atendimento homeopático é diferenciado, pois é feito observando-se o paciente como um todo, tratando a causa da enfermidade não a doença propriamente dita.
Os remédios são administrados em doses menores e não apresentam toxicidade, pois passam por um processo de diluição onde retira-se toda a substância material do medicamento, porém deixa-se uma informação no medicamento que vai aumentar as defesas do organismo para combater a doença.
O medicamento desenvolvido pela médica e farmacêutica, Regina Esposito é homeopático, não tóxico e dinamizado. “Quando testei a toxicidade, se mostrou, sem ser tóxico, dinamizado. Ou seja, a dinamização manteve a ação”, observa. Um remédio ser dinamizado indica que houve diluições, excluindo a matéria, mas conservando a ação do medicamento. Segundo Esposito, seu medicamento é diluído “10 a -24, ou seja, não tem matéria, não tem Número de Avogadro lá dentro”, explica.
Para produzir um remédio homeopático é diluída uma parte de remédio, neste caso extrato da folha do Melão de São Caetano, em 99 partes de álcool, chamado de veículo. Bate-se essa solução, sucussiona, 100 vezes para obtenção de uma Centesimal Hahnemanniana (1CH). Depois, pega-se uma parte desta solução e dilui-se em 99 partes de veículo, obtendo-se 2CH. Para obtenção deste medicamento específico, Regina Esposito repete este procedimento 12 vezes, obtendo 12CH. Até a 11CH a solução possui matéria, a partir da 12, não. “Eu escolhi uma potência que ninguém pode dizer que eu estou trabalhando com fitoterapia”, afirma a pesquisadora.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Terceirizados no país podem dobrar se nova lei for aprovada


Profissionais que recebem baixos salários devem ser o principal alvo da terceirização, preveem analistas. Foto: DivulgaçãoLevantamento feito pelo professor Ruy Braga, da USP, aponta que a quantidade de terceirizados pode chegar a 30 milhões em quatro ou cinco anos
O número de trabalhadores terceirizados no país pode dobrar se o texto do projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização de serviços for aprovado sem alterações, segundo reportagem publicada pelo Valor Econômico, nesta segunda-feira. De acordo com analistas ouvidos pelo jornal, o mercado brasileiro é formado em sua maioria por profissionais pouco qualificados, que recebem baixos salários, e que, por isso, poderiam ser facilmente “terceirizáveis”.
Atualmente, há cerca de 12 milhões de terceirizados no país entre os 50 milhões de empregados com carteira assinada. Levantamento feito pelo professor Ruy Braga, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), aponta que a quantidade de terceirizados pode chegar a 30 milhões em quatro ou cinco anos. A análise foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e leva em conta o texto aprovado na Câmara dos Deputados no dia 8 de abril. Nesta quarta-feira, os parlamentares voltarão a discutir a inclusão de emendas e acréscimos ao projeto.
Os cálculos de Braga envolvem principalmente os funcionários com carteira assinada que recebem renumeração de até 1,5 salário mínimo. “Essa é a fatia que seria preferencialmente terceirizada em um primeiro momento”, afirma. “Se a lei for aprovada, as proporções que existem hoje vão se inverter – a maioria dos empregos no Brasil vai passar a ser terceirizada”, completou. O professor também levou em conta os funcionários do setor público e privado que devem se aposentar nos próximos cinco anos e seriam substituídos por terceirizados; e os funcionários qualificados que poderiam ser contratados como pessoas jurídicas, os chamados “PJ”.
Defensoras da proposta, entidades empresariais afirmam que o aumento da quantidade de terceirizados deve elevar o nível de especialização dos trabalhadores e, como resultado, a competitividade da economia brasileira. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, a regulamentação estimula o investimento e aumenta o número de vagas no mercado. O professor de economia da Fundação Getúlio Vargas Rodrigo Leandro de Moura afirma que a proposta também pode reduzir o número de trabalhadores informais no mercado.
Em contrapartida, grupos contrários à medida, como centrais sindicais, alegam que ela resultará na precarização das condições dos trabalhadores. Embora os terceirizados sejam contratados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), essas entidades argumentam que, na prática, eles têm acesso marginal ao sistema de proteção social garantido pela legislação. Para Braga, a taxa de rotatividade mais alta e a frequência maior de contratos temporários dificultam o acesso a benefícios como 13º salário e as férias anuais.
Fonte: Veja

CNBB escolhe novo presidente

D. Sérgio se diz preocupado com substituição de Jesus por Papai-Noel nas festas natalinasO arcebispo de Brasília, dom Sérgio Rocha, foi eleito ontem presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O novo presidente terá mandato de quatro anos e  foi escolhido no primeiro escrutínio, após superar os dois terços dos votos necessários para a eleição. Dom Sérgio Rocha substitui o cardeal Raymundo Damasceno Ass D. Sérgio nasceu em Dobrada/SP em 1959 e foi ordenado presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão (SP) em 1984. Foi nomeado bispo pelo papa João Paulo II em 2001, como auxiliar de Fortaleza (CE) e sua ordenação episcopal foi realizada em agosto do mesmo ano, na Catedral de São Carlos (SP). Em janeiro de 2007 o papa Bento XVI o nomeou como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Teresina (PI). Também pelo papa Bento XVI, em 2011, foi nomeado para arcebispo  de Brasília.
Ele estudou Filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e Teologia na Pontifícia Universidade de Campinas (SP). O arcebispo é mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (SP) e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.Em entrevista quando ainda era arcebispo auxiliar de Teresina, D. Sérgio criticou o consumismo da sociedade moderna, classificou como "um grande risco Jesus ser substituído pelo Papai-Noel nas festas natalinas, e se posicionou contra a candidatura de padres a pleitos políticos. "A Igreja Católica incentiva a participação na vida política, mas a recomendação é de que a paróquia não tenha posição de apoiar um candidato, e sim respeitar a diversidade de opiniões existente na sociedade. Isso se faz deixando para os critãos leigos e leigas essa missão de assumir a atividade político-partidária".Já o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom  Murilo Sebastião Krieger, foi eleito vice-presidente por maioria absoluta, no terceiro escrutínio, após receber 199 do total de 286 votos válidos. Dom Murilo é o 15º vice-presidente eleito em Assembleia Geral, para o quadriênio de 2011 a 2019. Durante a 49º Assembleia Geral da CNBB de 2011, foi eleito membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Campanha para a Evangelização da CNBB. Dom Murilo é autor de dez livros publicados por editoras nacionais, entre eles destaca-se sua última obra “Anunciai a Boa Nova” e “Alegre-se: Deus é amor”.  A cerimônia de posse está marcada para sexta-feira (24), em Aparecida.
A eleição da nova diretoria da CNBB foi pela manhã. À tarde, os bispos participaram de trabalho de grupo cujo objetivo era recolher novas contribuições para o tema do Sínodo sobre a Família. Deste encontro, espera-se de encaminhar avaliações sobre a realidade das famílias no Brasil e contribuições a serem encaminhadas paras os membros do Sínodo. Na reunião, feita por regionais da CNBB, sairam também nomes como sugestão para a eleição dos delegados para o Sínodo de outubro, em Roma.

A 14ª Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos será realizada de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo”. O Sínodo Extraordinário, que aconteceu o ano passado sobre tema semelhante, sintetizou em duas semanas de debate, contando com intervenções em sessões gerais e discussões em grupos linguísticos a relação entre doutrina e misericórdia. Um documento final do Sínodo de 2014 foi votado ponto a ponto, em cada um dos seus 62 números, que reuniu 470 propostas dos chamados ‘círculos menores’. Os ‘lineamenta’, ou seja, os postulados gerais, perguntam aos católicos se “a descrição da realidade da família”, apresentada no relatório feito para o Sínodo, corresponde ao que se encontra na Igreja e na sociedade de hoje.

Reforma
Atuante no período da ditadura militar e comprometida com a luta pela liberdade e contra as injustiças, a CNBB entrou na luta pela reforma política no Brasil. Na sexta-feira passada, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o atual presidente Raymundo Damasceno Assis define a reforma como uma necessidade urgente.  “A CNBB considera saudável, tanto para o mundo político quanto para a Igreja, o pluralismo que marca a sociedade democrática na qual vivemos: ele favorece o diálogo, o debate respeitoso e a busca de harmonia nas diferenças. Por isso, quanto ao projeto que tem o seu apoio, a CNBB se declara aberta ao debate e reitera profundo respeito à pluralidade que enriquece a sociedade brasileira.”

quarta-feira, 8 de abril de 2015

ENEM on line

O Ministério da Educação (MEC) pretende manter o plano de digitalizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo o secretário executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa. A ideia foi anunciada pelo ex-ministro da Educação, Cid Gomes, que chegou a fazer uma consulta pública online sobre a questão.
Nesta quinta-feira, após a transmissão do cargo para o novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o secretário disse, em coletiva de imprensa, que os treineiros, estudantes do primeiro ou segundo ano do ensino médio que fazem o Enem apenas como o teste, poderão ser os primeiros a experimentar o novo sistema.
"O Enem on-line está em estudo. Poderemos iniciar com aqueles que fazem para treinamento e, portanto, não têm pretensão a uma vaga", disse. Segundo ele, o plano de tirar o Enem do papel e torná-lo digital é antigo. Agora, com base na consulta pública já finalizada, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estuda a possibilidade da migração. Segundo Costa, isso não ocorrerá em 2015.
Movimentação em frente ao campus da Uninove na Barra Funda durante o segundo dia do Enem em São PauloPara que a digitalização seja possível, o secretário executivo explica que haverá antes o aumento do banco de itens, composto por diversas questões que são usadas nas provas.
O novo ministro, Janine Ribeiro, comprometeu-se a manter também o Programa Diretor Principal, outro programa anunciado por Cid Gomes e que também teve consulta pública. "Há um grande número de escolas que tem mais de 600 alunos. Nelas concentrou-se a ideia de o governo federal dar ajuda para qualificar pessoas que pretendem ser diretores e diretoras, a fim de melhorar a gestão", disse. "Temos perdas de valores devido a má gestão. Precisamos capacitar as pessoas para gerir".
(Com Agência Brasil)

Protesto promete dobrar público no dia 12 de abril em Natal

A sociedade civil organizada, através da articulação de populares com diversas representações, realiza em Natal uma manifestação pública com objetivo de protestar contra os atos de corrupção do Governo Federal e levantar a bandeira do afastamento da presidente Dilma Roussef. O protesto será realizado no dia 12 de abril, a partir das 15 horas, no cruzamento das Avenidas Hermes da Fonseca com a Bernardo Vieira, ao lado do Midway Mall.
67I67I67I4
O movimento pacífico “Impeachment Já” é formado principalmente por cidadãos independentes e é aberto a todos da população desde que cumpram o requisito mais importante: Não ter vínculo com partidos políticos. Com objetivo de manter a paz e a ordem, o protesto contará com toda a infra-estrutura e segurança necessárias para proteção dos participantes. Além do apoio dos órgãos de Governo, como Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, os coordenadores também contratam seguranças e fiscais para monitorar e organizar o movimento.
 

DENGUE, UMA AMEAÇA CONSTANTE

  Com a estação chuvosa é preciso estarmos atentos e cuidarmos para que o Aedes aegypti🦟 não nasça.  Esse é o mosquito que transmite dengue...