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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

ESTUDANTE DO RN É MEDALHISTA DE OURO NA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUÊS

O estudante Davi Henrique Teófilo de Azevedo Lima, aluno da Escola Estadual Natália Fonseca, localizada no município de Bom Jesus (RN), 4ª Direc, foi medalhista de ouro na 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, concurso nacional que envolve alunos de escolas públicas de todos os estados brasileiros, cuja fase final aconteceu no último final de semana, em São Paulo.

Realizada anualmente, a olimpíada trata-se de um concurso nacional de produção de textos. Nesta edição, o tema para a produção dos candidatos foi “O lugar onde vivo”, por meio do qual os estudantes desenvolveram trabalhos distribuídos em seis categorias: Poema, Memórias Literárias, Crônica, Documentário, e por último Artigo de Opinião.
Davi Henrique, 11 anos, foi vencedor na categoria Poema, concorrendo com 28 finalistas oriundos de diversos estados do país. Como premiação, além da medalha de ouro o aluno ganhará uma viagem para um estado brasileiro, que será indicado pela organização da olimpíada.
“Nos dez de galopes lá no meu lugar”
A partir do tema proposto pela olimpíada, Davi elaborou “Nos dez de galopes lá no meu lugar”, poema no qual o aluno narra as particularidades do município de Bom Jesus, destacando seus aspectos culturais em uma descrição carinhosamente nordestina do lugar.
“O poema ‘Nos dez de galopes lá no meu lugar’ fala sobre a minha cidade de Bom Jesus, sobre a miscigenação, sobre a religiosidade da cidade, fala sobre as culturas, sobre a feira e tudo um pouco”, destaca o estudante, que atualmente está cursando o 5º ano do ensino fundamental.
Segundo o estudante, que declama poemas desde os quatro anos de idade, a participação na olimpíada foi uma oportunidade para expandir sua visão de mundo enquanto jovem poeta, além de ser uma experiência única.
“Concorrer com alunos de todo Brasil e na cidade de São Paulo foi uma sensação enorme de nervosismo e alegria! Eu escrevi primeiro porque era o tema da olimpíada, mas eu gostei bastante porque eu nunca havia escrito nada sobre a minha cidade, Bom Jesus. Então, para mim, a olimpíada foi um incentivo porque foi o primeiro poema que eu escrevi sobre a minha amada cidade”, avalia o aluno.
Avaliação
Para o professor João Soares Lopes, responsável por orientar o estudante Davi Henrique, a conquista de ouro do aluno trata-se de um ganho coletivo, que representa o Estado. “Davi Lima é um talento na poesia. Essa vitória é importante para o RN, pois mostra que o nosso Estado tem alunos incríveis, que estão em nossas salas de aula. Fazer com entusiasmo e alegria a nobre missão de educar é uma forma de alcançar bons resultados”, enfatiza o professor.
Para o coordenador estadual da Olimpíada, Afonso Gomes, a conquista positiva do aluno é resultado do esforço dedicado pelos professores e alunos potiguares ao longo do ano. “Estamos muito felizes pelos resultados alcançados por nossos estudantes e professores, principalmente pelo potencial que esse desempenho tem de inspirar e mobilizar os educadores”, relata Afonso, que é subcoordenador de avaliação escolar da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte do Lazer (SEEC).
Ele esteve presente na premiação e afirma que o RN tem proporcionalmente aos demais dos estados uns menores números de matrículas do país, mas conseguiu classificar um dos maiores números de finalistas da competição. “Trata-se de algo extremamente motivador e um grande reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos nossos professores”, finaliza o coordenado do certame no estado.
Sobre a olimpíada
A olimpíada é uma iniciativa do Ministério da Educação e do Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e conta com o apoio das secretarias estaduais de Educação e da União dos Dirigentes Municipais de Educação.

Fonte: Tribuna do Norte 

domingo, 24 de novembro de 2019

LANÇAMENTO DE LIVRO "DOIS CRAVOS E UMA ROSA"

Na programação do FLILAJES também existe espaço para a divulgação e lançamento de livros. Este ano na área externa Casa de Cultura Popular foram lançados seis livros entre sete autores, dentre os quais um e-book (livro digital)
Os Dois Cravos e a Rosa
"Dois cravos e uma rosa" é um e-book fruto da parceria de dois poetas e uma poetisa. Stefson Souza e Renier Luiz são os cravos, Vitória Silva Paiva é a rosa.
Dois cravos e uma rosa é um livro para se ler pausando, experimentando, pensando, filosofando… permitindo à mente se acostumar e ser contagiada pela diversidade de poesias nele contidas.
Os três autores que o compõem oferecem uma variedade de estilos, uma riqueza na exposição de seus pensamentos em forma de poesia: usam com propriedade as formas poéticas ou a ausência destas, nos seus versos. É, ao mesmo tempo, um livro para se usar e para se ousar…
Você poderá ter acesso ao e-book por meio do link:  https://mangalhodogeraldo.files.wordpress.com/2019/11/dois-cravos-e-uma-rosa-e-book.pdf
 Os dois autores e a autora informaram que o livro tradicional (em papel) está sendo providenciado e certamente, uma vez disponível, ocorrerá novo lançamento. 


Durante o lançamento  dos livros
Durante o lançamento dos livros

FLILAJES - Festival Literário de Lajes/RN se consolida como evento cultural na Região Central do RN


O festival aconteceu entre os dias 20 a 23/11/2019, ocupando vários espaços da cidade de Lajes como: Estação das Artes, Casa de Cultura, Praças e escolas.
Neste ano o tema foi "Pra se ler ou se escutar, O cordel é resistência na Cultura Popular."

 O que é o FLILAJES:

“Um povo que não tem raízes acaba se perdendo no meio de multidão”.  São exatamente nossas raízes culturais, familiares, sociais, que nos distingue dos demais e nos dão uma identidade de povo. Percebe-se a importância de se conhecer as raízes da própria cultura para que haja a forma, a formação de identidade, no propósito de se definir enquanto cidadão sabendo situar-se na sociedade. A cultura é constituída a partir das ações e inter-relações sociais. As pessoas fazendo parte de uma sociedade. O Propósito é de fomentar uma reflexão sobre a importância das raízes culturais de um povo, no sentido da afirmação de sua identidade e pertinência a sua região, nesse sentido é primordial ter conhecimento e manter viva na memória as próprias origens, a cultura é uma expressão da construção humana, é construída através do diálogo entre pessoas no dia a dia. Nessa interação social é construído gradativamente símbolos e significados que tem sentido a essas pessoas, e são compartilhados entre elas, a construção de uma cultura está repleta de elementos significados que vão identificar esse povo pertencente a uma determinada comunidade ou região, diferenciando-os de outras comunidades, surge assim, a identidade cultural. É possível dizer que não se vive do passado, se vive do presente e do futuro. Porém, para se compreender as transformações pelas quais a cultura de um povo tem passado no decorrer dos tempos, se faz necessário conhecer como era antes no inicio de sua construção. Há de se estabelecer parâmetros para poder definir em que aspectos a cultura foi transformada e em que grau. 
Fonte: Secretaria de Educação de Lajes









 

domingo, 18 de agosto de 2019

Mais de três milhões de desempregados procuram trabalho há mais de dois anos no Brasil

Número representa 26,2% dos 12,8 milhões de brasileiros que estavam desocupados no 2º trimestre e traduz o crescente desespero das camadas da classe trabalhadora mais afetadas pela crise econômica do capitalismo, agravada pela orientação neoliberal do governo. Em um ano, houve acréscimo de 196 mil pessoas nessa situação. A estagnação econômica provoca a paralisação da oferta de postos de trabalho pelas empresas.
Dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 3,347 milhões de desempregados procuram emprego há pelo menos 2 anos. Esse universo representa 26,2% (cerca de 1 em cada 4) dos desempregados no país no 2º trimestre.

Segundo o IBGE, esses números são os maiores para um trimestre desde 2012. No 1º trimestre, eram 3,319 milhões de brasileiros nessa situação, que representavam 24,8% do total. Em um ano, houve acréscimo de 196 mil pessoas (alta de 6,2%) que estão à procura de emprego há dois anos ou mais.
Difícil voltar
“Esse total era de 1,435 milhões de pessoas em 2015, um indicador com tendência de crescimento em função da dificuldade da inserção no mercado de trabalho a partir do início da crise econômica, em finais de 2014”, destacou o IBGE.
Segundo a analista da PNAD Contínua, Adriana Beringuy, a proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas têm crescido nos mais longos. Ou seja, quanto mais tempo desempregado, mais difícil voltar. “Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura para os dois anos”, avaliou.
A taxa de desemprego média no país recuou para 12% no 2º trimestre, ante 12,7% no 1º trimestre, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão, mas ainda atinge 12,8 milhões de brasileiros.
Desalento em alta
Do total de desempregados, a maior fatia (45,6% ou 5,823 milhões) procura trabalho há mais de 1 mês e menos de 1 ano, 1,807 milhão (14,2%) há mais de 1 ano e menos de 2 anos e 1,789 milhão (14%) há menos de 1 mês.
O elevado tempo de procura por emprego é um dos fatores que ajudam a explicar a alta do número de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego). No segundo trimestre, eram 4,9 milhões de brasileiros nessa situação. Os maiores contingentes de desalentados estão na Bahia (766 mil pessoas) e no Maranhão (588 mil).
Jovens, mulheres e negros
Segundo os números do IBGE, a taxa de desocupação no país ficou em 12% no 2º trimestre, mas com diferenças significativas entre homens (10,3%) e mulheres (14,1%). As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho (64,6%). O nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 64,3% e o das mulheres, em 45,9%.
A taxa de desemprego daqueles que se declararam brancos ficou em 9,5%, abaixo da média nacional, enquanto a dos pretos e a dos pardos foi 14,5% e 14%, respectivamente.
Na análise por grau de instrução, a maior taxa de desemprego é entre aqueles com ensino médio incompleto (20,5%). Na sequência, estão os trabalhadores com nível superior incompleto (14,1%), fundamental completo (13,9%) e ensino médio completo (13,6%). Já a menor é entre trabalhadores com superior completo (6,1%) e os sem instrução (8,7%).
“Apesar das taxas [do sem instrução e do superior completo] serem próximas, a realidade por trás delas é bem diferente, principalmente em termos de rendimento e de condições de trabalho”, destacou a pesquisadora.
As taxas de desocupação mais elevadas se referem à população jovem dos grupos etários de 14 a 17 anos (42,2%) e de 18 a 24 anos de idade (25,8%). O maior contingente de desempregados, entretanto, se concentra entre a população de 25 e 39 (34,2%) e jovens de 18 a 24 anos (31,6%).

quarta-feira, 26 de junho de 2019

EDUCAÇÃO NO RN

SEGUNDO O ANUÁRIO BRASILEIRO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2019, METADE DOS JOVENS DO RN NÃO CONCLUIU O ENSINO MÉDIO. ABSURDO...ABSURDO...ABSURDO!

Anuário da educação básica mostra falta de professores bem preparados

Pesquisa destaca ainda a falta de condições de trabalho para os professores nas escolas públicas e os baixos salários.


Um anuário sobre a educação básica no Brasil mostrou a dimensão das deficiências de qualificação de professores do ensino público em algumas disciplinas.Nas aulas no cursinho, ninguém pisca o olho. Muitos dos alunos chegaram da escola pública e estão vendo pela  primeira vez o conteúdo que, para a maioria, já é revisão.A Giovana Negri, de 18 anos, diz que, no ensino médio, praticamente não teve aula de química.“A minha aula de química eu tinha artes, foi praticamente o ano inteiro assim sem aula. Então, foi bem difícil  e, assim, nunca ninguém repôs aula”, contou. A defasagem da Larissa em matemática vem de antes, do ensino fundamental. “Ficava muito tempo sem professor, muito, muito tempo. Cheguei no meu primeiro ensino médio foi difícil, porque muitas coisas tinham no fundamental,
 só que eu não aprendi. Então, nossa, foi difícil para mim, complicado”, explicou Larissa dos Santos, de 17 anos. Quem prepara os alunos do ensino médio para o vestibular  sabe bem a lacuna que ficou no aprendizado. “O que ele deveria ter aprendido em três anos é em oito meses, quatro meses, seis meses que ele acaba aprendendo. Ou matemática, física, química ou biologia. Geralmente professor de ciências ou de matemática que  acaba substituindo os professores de outras disciplinas na escola pública”, explicou a diretor pedagógica Alessandra Venturi. As dificuldades começam lá atrás, nos anos finais do ensino fundamental. Quando os estudantes passam a ter contato com novas disciplinas, que exigem professores com mais conhecimento sobre cada assunto. Em muitas escolas públicas do país, esse profissional não existe. O anuário brasileiro da educação básica, divulgado nesta terça (25), mostra que, em 2018, quatro em cada dez professores não tinham a formação adequada para o que ensinavam no sexto e também no nono ano do fundamental. Segundo o levantamento, quase 38% dos docentes do fundamental não fizeram o curso de licenciatura ou a complementação pedagógica necessária para ensinar uma disciplina específica. No ensino médio, o índice chegou perto dos 30%. Quem reuniu e analisou os dados destaca ainda a falta de condições de trabalho para os professores nas escolas públicas e os baixos salários. Fatores que explicam o abandono da profissão e a falta de atrativos para que os estudantes com as melhores notas se dediquem à missão de ensinar. “E o que acontece é isso: a gente tem apagão em algumas disciplinas. Uma coisa que a gente precisa entender de uma vez por todas é que a qualidade da educação, a qualidade do ensino, nunca será superior à qualidade dos seus professores. Então ou o Brasil leva a sério atratividade para carreira e a formação desses professores ou a gente vai perder essa batalha. E perder essa batalha é perder a possibilidade de ter um futuro melhor”, avaliou Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação.

43% dos municípios brasileiros gastam menos do que mínimo satisfatório em educação

Um investimento público total por aluno de R$ 4.300 por ano, considerando um estudante do ensino fundamental da zona urbana que estuda em tempo parcial. Esse é o patamar mínimo necessário estimado pelo Movimento Todos pela Educação para que uma rede pública de ensino atinja bons resultados em aprendizagem no país, como notas satisfatórias no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo.
De acordo com levantamento inédito feito pela ONG, em 2015, ano mais recente com dados completos sobre financiamento público, 2.372 municípios brasileiros (43% dos 5.570 existentes) e cinco estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Paraíba e Minas Gerais) investiram menos do que isso.
A estimativa do Todos pela Educação considerou apenas o investimento realizado no ensino fundamental (1º ano ao 9º ano). O valor de R$ 4.300 por ano é o investimento considerado mínimo necessário pela estimativa da ONG, mas ficar abaixo disso, a rigor, não representa uma ilegalidade. Segundo os dados, enquanto algumas redes investem entre R$ 15 mil e R$ 18 mil por aluno por ano, mais de 40% das redes brasileiras estão abaixo dessa faixa de R$ 4.300, sendo que 25% estão abaixo de R$ 3.600.
"Por isso, a discussão de um novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb, ainda mais redistributivo é tão central", afirma Nogueira Filho. O Fundeb financia a maior parte da educação básica pública e, por lei, deixa de valer no fim do ano que vem.

Anuário da Educação

A entidade divulgou nesta terça-feira (25) a edição 2019 de seu Anuário Brasileiro da Educação Básica. Feito em parceria com a Editora Moderna, o estudo traz uma série de análises sobre os temas das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que nesta semana chega oficialmente à metade
de seu período de vigência. O documento, que está em sua oitava edição, ainda destaca os principais desafios a serem enfrentados para o país avançar na qualidade da educação. Um dos destaques da pesquisa é o financiamento público da educação e a desigualdade entre os valores investidos pelas diferentes redes de ensino espalhadas pelo país.

Desigualdade

O estudo aponta, por exemplo, que, em 2015, enquanto um município localizado no Rio Grande do Sul destinava cerca de R$ 19,5 mil por aluno, o valor mais alto contabilizado em todo o país, outro município, no Maranhão, dispôs de apenas R$ 2,9 mil. Ou seja, quase sete vezes mais. Esses dois extremos foram registrados pela cidade gaúcha Pinto Bandeira e pela maranhense Buriti.

De acordo com Nogueira Filho, se o Fundeb não estivesse em vigor, essa proporção de quase 7 para 1 chegaria, em alguns casos, a 100. Ainda de acordo com o Anuário, enquanto os municípios maranhenses dispõem em média de R$ 3,4 mil por aluno/ano, em São Paulo, essa média é de R$ 6,5 mil. No Distrito Federal, unidade da Federação não dividida em municípios, o gasto médio por aluno é de R$ 11,5 mil. Todos esses dados se referem também ao ano de 2015. 

Clube dos ricos

O estudo também aponta as diferenças entre o gasto anual por estudante no Brasil e na média da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), também conhecido como o "clube dos ricos", por reunir as maiores economias do mundo. Em 2015, levando-se em conta as séries de ensino do ensino fundamental ao superior, o investimento por estudante no Brasil foi de US$ 4.451, menos da metade do realizado pela média da OCDE (US$ 10.520). Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ano ao 5º ano), o gasto por aluno no Brasil foi de US$ 3.762, enquanto na OCDE foi de US$ 8.631. Já no ensino superior a diferença foi bem menor: US$ 14.261 no Brasil e US$ 15.656 na média da OCDE.

Estudo afirma que vitamina C é combustível para células cancerígenas

Sabe-se que a ingestão de vitamina C é fundamental na dieta porque, entre outras coisas, protege contra o dano oxidativo causado pelos radicais livres. Mas uma equipe de pesquisadores chilenos acaba de demonstrar que serve também como combustível para as células tumorais de diferentes tipos de câncer.
Docentes da Universidade de Concepción (sul), liderados pela doutora Coralia Rivas, acabam de publicar os resultados de cerca de 20 anos de pesquisa na revista Free Radical Biology and Medicine.

A conclusão é que os cerca de 20 cânceres estudados satisfazem suas necessidades de grandes quantidades de nutrientes através da reciclagem da vitamina C.
"Se olharmos a partir de um contexto das células, as cancerígenas não sabem que é ruim, sabem que a necessitam para sobreviver", diz Rivas à AFP por telefone.
Até agora, havia-se estabelecido duas formas de vitamina C no organismo: a oxidada (ácido desidroascórbico ou DHA), que se encontra em altas concentrações em ambientes pró-oxidantes ao redor de tumores e a reduzida (AA, ácido ascórbico), que possui a benéfica função antioxidante.
O mecanismo descoberto consiste em que as células tumorais adquirem este DHA, que se encontra em grandes quantidades ao seu redor, o transportam para seu interior e o convertem em vitamina C reduzida, a molécula que lhes permite continuar vivendo, diz a pesquisadora.
As células tumorais de mama, próstata e leucemia "eram capazes de acumular intracelularmente muito mais vitamina C que as células normais", revela Rivas, que em 1993 publicou um trabalho sobre este tema na revista Nature.
Para a pesquisadora, esta descoberta é de "suma importância porque significa que a vitamina C está fortalecendo as células tumorais e as deixa mais resistentes aos tratamentos".
"A célula tumoral consome altas quantidades de antioxidante e neste caso é a vitamina C que é usada para inibir este ambiente oxidativo", diz a pesquisadora.
Estudos já apontavam que a vitamina C inibe de certo modo os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, diz a pesquisadora, que indica que o passo seguinte é "poder inibir a captação deste transportador de vitamina C que está localizado na mitocôndria", organelo onde é gerada a energia que as células necessitam para sobreviver, se duplicar e realizar todas as funções.
Segundo esta investigação, a chave da sobrevivência de diferentes tipos de câncer não só estaria na capacidade aumentada dos tumores de adquirir a forma oxidada da vitamina C, mas em outro elemento-chave: a presença de um transportador de vitamina C mitocondrial denominado SVCT2 que seria o "veículo" que permitiria à mitocôndria do tumor trasladar a vitamina ao seu interior e dessa forma evitar sua própria morte.
A pesquisadora alerta, porém, que não se deve "parar de tomar vitamina C sob nenhuma circunstância", já que previne doenças e é essencial para o corpo.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Brasil é um país pouco pacífico, diz pesquisa

Prisões muitas vezes arbitrárias, confrontos em decorrência do tráfico de drogas e assassinatos contribuem para uma realidade preocupante aos brasileiros. De acordo com o relatório do índice Global da Paz, o país despencou 10 posições no ranking dos mais pacíficos e passa a ocupar a 116ª posição.

A evasão escolar agrava a situação de violência. O Censo Escolar divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) referente ao ano de 2018 mostra que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão fora da escola. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o número é absurdo. São 915.455 sem estudar.
Até agora, nenhuma medida do governo foi apresentada para evitar a evasão escolar. Pelo contrário. Cortou verbas da educação e prejudicou professores e alunos em todas as instâncias. O momento é de resistência.
Com informações bancariosbahia.org.b

GREVE GERAL NO DIA 14 DE JUNHO


Com previsão de paralisação do setor de transportes em todas as regiões do país, a greve geral de sexta-feira, 14 de junho, promete ser uma das maiores, senão a maior, da história da classe trabalhadora brasileira. Transportes urbanos e rodoviários, metroviários e ferroviários, além de parte dos caminhoneiros, decidiram aderir. É um ramo fundamental para o sucesso da greve, um forte sinal de que o Brasil vai parar sexta-feira.
Mas não serão só os trabalhadores e trabalhadoras em transportes. Metalúrgicos, bancários, professores, químicos, padeiros, portuários, petroleiros, urbanitários, vigilantes, pedreiros, jornalistas, servidores públicos e dezenas de outras categorias deliberaram favoravelmente à convocação feita pelas centrais e os movimentos sociais.
Os estudantes estarão ao lado da classe trabalhadora neste dia de luta, que será também temperado com atos e manifestações de massa em várias cidades, apesar da greve dos transportes prejudicar a circulação ("até a pé nós iremos", afirmou um sindicalista, parodiando Lupiscínio).
Uma ampla campanha de esclarecimento e conscientização das bases vem sendo realizado pelos sindicatos, culminando com a realização de assembleias gerais para deliberar sobre a greve. A mobilização foi reforçada pela greve geral da Educação contra os cortes de verbas no dia 15 de maio, bem como pelas manifestações contra o corte de verbas da Educação (30), convocadas pela UNE.
A greve geral de 24 horas está sendo organizada de forma unitária pela conjunto das centrais sindicais brasileiras: CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central,, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB, CSB e UGT.
Será o primeiro pronunciamento unitário da classe trabalhadora sobre o projeto da dupla Bolsonaro/Guedes, que subtrai direitos dos mais pobres com o propósito de privatizar a Previdência, transferindo ao sistema financeiro a renda que esses economizarem para garantir a aposentadoria no futuro. É esta a regra no regime de capitalização, que não deu certo em nenhum lugar do mundo e no Chile reduziu o valor da aposentadoria à metade do salário mínimo.
A greve vai deixar muito claro o que a grande vítima da reforma de Bolsonaro, ou seja, a nossa classe trabalhadora, pensa sobre o tema.
Umberto Martins

DENGUE, UMA AMEAÇA CONSTANTE

  Com a estação chuvosa é preciso estarmos atentos e cuidarmos para que o Aedes aegypti🦟 não nasça.  Esse é o mosquito que transmite dengue...