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quarta-feira, 26 de junho de 2019

EDUCAÇÃO NO RN

SEGUNDO O ANUÁRIO BRASILEIRO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2019, METADE DOS JOVENS DO RN NÃO CONCLUIU O ENSINO MÉDIO. ABSURDO...ABSURDO...ABSURDO!

Anuário da educação básica mostra falta de professores bem preparados

Pesquisa destaca ainda a falta de condições de trabalho para os professores nas escolas públicas e os baixos salários.


Um anuário sobre a educação básica no Brasil mostrou a dimensão das deficiências de qualificação de professores do ensino público em algumas disciplinas.Nas aulas no cursinho, ninguém pisca o olho. Muitos dos alunos chegaram da escola pública e estão vendo pela  primeira vez o conteúdo que, para a maioria, já é revisão.A Giovana Negri, de 18 anos, diz que, no ensino médio, praticamente não teve aula de química.“A minha aula de química eu tinha artes, foi praticamente o ano inteiro assim sem aula. Então, foi bem difícil  e, assim, nunca ninguém repôs aula”, contou. A defasagem da Larissa em matemática vem de antes, do ensino fundamental. “Ficava muito tempo sem professor, muito, muito tempo. Cheguei no meu primeiro ensino médio foi difícil, porque muitas coisas tinham no fundamental,
 só que eu não aprendi. Então, nossa, foi difícil para mim, complicado”, explicou Larissa dos Santos, de 17 anos. Quem prepara os alunos do ensino médio para o vestibular  sabe bem a lacuna que ficou no aprendizado. “O que ele deveria ter aprendido em três anos é em oito meses, quatro meses, seis meses que ele acaba aprendendo. Ou matemática, física, química ou biologia. Geralmente professor de ciências ou de matemática que  acaba substituindo os professores de outras disciplinas na escola pública”, explicou a diretor pedagógica Alessandra Venturi. As dificuldades começam lá atrás, nos anos finais do ensino fundamental. Quando os estudantes passam a ter contato com novas disciplinas, que exigem professores com mais conhecimento sobre cada assunto. Em muitas escolas públicas do país, esse profissional não existe. O anuário brasileiro da educação básica, divulgado nesta terça (25), mostra que, em 2018, quatro em cada dez professores não tinham a formação adequada para o que ensinavam no sexto e também no nono ano do fundamental. Segundo o levantamento, quase 38% dos docentes do fundamental não fizeram o curso de licenciatura ou a complementação pedagógica necessária para ensinar uma disciplina específica. No ensino médio, o índice chegou perto dos 30%. Quem reuniu e analisou os dados destaca ainda a falta de condições de trabalho para os professores nas escolas públicas e os baixos salários. Fatores que explicam o abandono da profissão e a falta de atrativos para que os estudantes com as melhores notas se dediquem à missão de ensinar. “E o que acontece é isso: a gente tem apagão em algumas disciplinas. Uma coisa que a gente precisa entender de uma vez por todas é que a qualidade da educação, a qualidade do ensino, nunca será superior à qualidade dos seus professores. Então ou o Brasil leva a sério atratividade para carreira e a formação desses professores ou a gente vai perder essa batalha. E perder essa batalha é perder a possibilidade de ter um futuro melhor”, avaliou Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação.

43% dos municípios brasileiros gastam menos do que mínimo satisfatório em educação

Um investimento público total por aluno de R$ 4.300 por ano, considerando um estudante do ensino fundamental da zona urbana que estuda em tempo parcial. Esse é o patamar mínimo necessário estimado pelo Movimento Todos pela Educação para que uma rede pública de ensino atinja bons resultados em aprendizagem no país, como notas satisfatórias no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo.
De acordo com levantamento inédito feito pela ONG, em 2015, ano mais recente com dados completos sobre financiamento público, 2.372 municípios brasileiros (43% dos 5.570 existentes) e cinco estados (Amazonas, Pará, Maranhão, Paraíba e Minas Gerais) investiram menos do que isso.
A estimativa do Todos pela Educação considerou apenas o investimento realizado no ensino fundamental (1º ano ao 9º ano). O valor de R$ 4.300 por ano é o investimento considerado mínimo necessário pela estimativa da ONG, mas ficar abaixo disso, a rigor, não representa uma ilegalidade. Segundo os dados, enquanto algumas redes investem entre R$ 15 mil e R$ 18 mil por aluno por ano, mais de 40% das redes brasileiras estão abaixo dessa faixa de R$ 4.300, sendo que 25% estão abaixo de R$ 3.600.
"Por isso, a discussão de um novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb, ainda mais redistributivo é tão central", afirma Nogueira Filho. O Fundeb financia a maior parte da educação básica pública e, por lei, deixa de valer no fim do ano que vem.

Anuário da Educação

A entidade divulgou nesta terça-feira (25) a edição 2019 de seu Anuário Brasileiro da Educação Básica. Feito em parceria com a Editora Moderna, o estudo traz uma série de análises sobre os temas das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), que nesta semana chega oficialmente à metade
de seu período de vigência. O documento, que está em sua oitava edição, ainda destaca os principais desafios a serem enfrentados para o país avançar na qualidade da educação. Um dos destaques da pesquisa é o financiamento público da educação e a desigualdade entre os valores investidos pelas diferentes redes de ensino espalhadas pelo país.

Desigualdade

O estudo aponta, por exemplo, que, em 2015, enquanto um município localizado no Rio Grande do Sul destinava cerca de R$ 19,5 mil por aluno, o valor mais alto contabilizado em todo o país, outro município, no Maranhão, dispôs de apenas R$ 2,9 mil. Ou seja, quase sete vezes mais. Esses dois extremos foram registrados pela cidade gaúcha Pinto Bandeira e pela maranhense Buriti.

De acordo com Nogueira Filho, se o Fundeb não estivesse em vigor, essa proporção de quase 7 para 1 chegaria, em alguns casos, a 100. Ainda de acordo com o Anuário, enquanto os municípios maranhenses dispõem em média de R$ 3,4 mil por aluno/ano, em São Paulo, essa média é de R$ 6,5 mil. No Distrito Federal, unidade da Federação não dividida em municípios, o gasto médio por aluno é de R$ 11,5 mil. Todos esses dados se referem também ao ano de 2015. 

Clube dos ricos

O estudo também aponta as diferenças entre o gasto anual por estudante no Brasil e na média da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), também conhecido como o "clube dos ricos", por reunir as maiores economias do mundo. Em 2015, levando-se em conta as séries de ensino do ensino fundamental ao superior, o investimento por estudante no Brasil foi de US$ 4.451, menos da metade do realizado pela média da OCDE (US$ 10.520). Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ano ao 5º ano), o gasto por aluno no Brasil foi de US$ 3.762, enquanto na OCDE foi de US$ 8.631. Já no ensino superior a diferença foi bem menor: US$ 14.261 no Brasil e US$ 15.656 na média da OCDE.

Estudo afirma que vitamina C é combustível para células cancerígenas

Sabe-se que a ingestão de vitamina C é fundamental na dieta porque, entre outras coisas, protege contra o dano oxidativo causado pelos radicais livres. Mas uma equipe de pesquisadores chilenos acaba de demonstrar que serve também como combustível para as células tumorais de diferentes tipos de câncer.
Docentes da Universidade de Concepción (sul), liderados pela doutora Coralia Rivas, acabam de publicar os resultados de cerca de 20 anos de pesquisa na revista Free Radical Biology and Medicine.

A conclusão é que os cerca de 20 cânceres estudados satisfazem suas necessidades de grandes quantidades de nutrientes através da reciclagem da vitamina C.
"Se olharmos a partir de um contexto das células, as cancerígenas não sabem que é ruim, sabem que a necessitam para sobreviver", diz Rivas à AFP por telefone.
Até agora, havia-se estabelecido duas formas de vitamina C no organismo: a oxidada (ácido desidroascórbico ou DHA), que se encontra em altas concentrações em ambientes pró-oxidantes ao redor de tumores e a reduzida (AA, ácido ascórbico), que possui a benéfica função antioxidante.
O mecanismo descoberto consiste em que as células tumorais adquirem este DHA, que se encontra em grandes quantidades ao seu redor, o transportam para seu interior e o convertem em vitamina C reduzida, a molécula que lhes permite continuar vivendo, diz a pesquisadora.
As células tumorais de mama, próstata e leucemia "eram capazes de acumular intracelularmente muito mais vitamina C que as células normais", revela Rivas, que em 1993 publicou um trabalho sobre este tema na revista Nature.
Para a pesquisadora, esta descoberta é de "suma importância porque significa que a vitamina C está fortalecendo as células tumorais e as deixa mais resistentes aos tratamentos".
"A célula tumoral consome altas quantidades de antioxidante e neste caso é a vitamina C que é usada para inibir este ambiente oxidativo", diz a pesquisadora.
Estudos já apontavam que a vitamina C inibe de certo modo os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, diz a pesquisadora, que indica que o passo seguinte é "poder inibir a captação deste transportador de vitamina C que está localizado na mitocôndria", organelo onde é gerada a energia que as células necessitam para sobreviver, se duplicar e realizar todas as funções.
Segundo esta investigação, a chave da sobrevivência de diferentes tipos de câncer não só estaria na capacidade aumentada dos tumores de adquirir a forma oxidada da vitamina C, mas em outro elemento-chave: a presença de um transportador de vitamina C mitocondrial denominado SVCT2 que seria o "veículo" que permitiria à mitocôndria do tumor trasladar a vitamina ao seu interior e dessa forma evitar sua própria morte.
A pesquisadora alerta, porém, que não se deve "parar de tomar vitamina C sob nenhuma circunstância", já que previne doenças e é essencial para o corpo.

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Brasil é um país pouco pacífico, diz pesquisa

Prisões muitas vezes arbitrárias, confrontos em decorrência do tráfico de drogas e assassinatos contribuem para uma realidade preocupante aos brasileiros. De acordo com o relatório do índice Global da Paz, o país despencou 10 posições no ranking dos mais pacíficos e passa a ocupar a 116ª posição.

A evasão escolar agrava a situação de violência. O Censo Escolar divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) referente ao ano de 2018 mostra que cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estão fora da escola. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, o número é absurdo. São 915.455 sem estudar.
Até agora, nenhuma medida do governo foi apresentada para evitar a evasão escolar. Pelo contrário. Cortou verbas da educação e prejudicou professores e alunos em todas as instâncias. O momento é de resistência.
Com informações bancariosbahia.org.b

GREVE GERAL NO DIA 14 DE JUNHO


Com previsão de paralisação do setor de transportes em todas as regiões do país, a greve geral de sexta-feira, 14 de junho, promete ser uma das maiores, senão a maior, da história da classe trabalhadora brasileira. Transportes urbanos e rodoviários, metroviários e ferroviários, além de parte dos caminhoneiros, decidiram aderir. É um ramo fundamental para o sucesso da greve, um forte sinal de que o Brasil vai parar sexta-feira.
Mas não serão só os trabalhadores e trabalhadoras em transportes. Metalúrgicos, bancários, professores, químicos, padeiros, portuários, petroleiros, urbanitários, vigilantes, pedreiros, jornalistas, servidores públicos e dezenas de outras categorias deliberaram favoravelmente à convocação feita pelas centrais e os movimentos sociais.
Os estudantes estarão ao lado da classe trabalhadora neste dia de luta, que será também temperado com atos e manifestações de massa em várias cidades, apesar da greve dos transportes prejudicar a circulação ("até a pé nós iremos", afirmou um sindicalista, parodiando Lupiscínio).
Uma ampla campanha de esclarecimento e conscientização das bases vem sendo realizado pelos sindicatos, culminando com a realização de assembleias gerais para deliberar sobre a greve. A mobilização foi reforçada pela greve geral da Educação contra os cortes de verbas no dia 15 de maio, bem como pelas manifestações contra o corte de verbas da Educação (30), convocadas pela UNE.
A greve geral de 24 horas está sendo organizada de forma unitária pela conjunto das centrais sindicais brasileiras: CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central,, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB, CSB e UGT.
Será o primeiro pronunciamento unitário da classe trabalhadora sobre o projeto da dupla Bolsonaro/Guedes, que subtrai direitos dos mais pobres com o propósito de privatizar a Previdência, transferindo ao sistema financeiro a renda que esses economizarem para garantir a aposentadoria no futuro. É esta a regra no regime de capitalização, que não deu certo em nenhum lugar do mundo e no Chile reduziu o valor da aposentadoria à metade do salário mínimo.
A greve vai deixar muito claro o que a grande vítima da reforma de Bolsonaro, ou seja, a nossa classe trabalhadora, pensa sobre o tema.
Umberto Martins

DENGUE, UMA AMEAÇA CONSTANTE

  Com a estação chuvosa é preciso estarmos atentos e cuidarmos para que o Aedes aegypti🦟 não nasça.  Esse é o mosquito que transmite dengue...