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sábado, 24 de abril de 2021

QUEREM TIRAR O QUE AINDA RESTA AO PROFESSOR: A VIDA.

Sabe-se que neste país o professor nunca foi valorizado o quanto merece sê-lo. Hoje, infelizmente, esse profissional está em iminente situação de risco de morte, caso tenha impositivamente que retornar às aulas presenciais sem vacinação.

Quem vai repor no salário do professor esse custo?

Tem outro custo que não aparece aí na imagem: a saúde ( muitos com ansiedade, depressão, hipertensão, entre outras doenças já adquiridas pela insalubridade no local de trabalho: rinite, sinusite, alergias, etc)
Quanto custa a saúde de uma pessoa?

Se não bastasse tudo isso, agora querem tirar a vida dos professores. 

sexta-feira, 23 de abril de 2021

ESTE BLOG PARABENIZA PARLAMENTARES QUE DISSERAM NÃO AO PL 5595/2020

Parabenizamos a Deputada Natália Bonavides (PT-RN) e o Deputado Benes Leocádio (Republicanos-RN) por terem votado favoravelmente à categoria dos profissionais da educação quando disseram NÂO ao projeto de lei 5595/2020. Ainda irá ao senado, se lá for aprovado e depois sancionado pelo Presidente, trará enorme prejuízo aos educadores, principalmente no que diz respeito à reivindicação de direitos.








Mesmo sob protestos, Câmara aprova PL que força retomada das aulas presenciais na pandemia

Não teve jeito. Mesmo sob os protestos virtuais dos profissionais da educação, liderados pela CNTE e apoiados pelo SINTE/RN, a Câmara dos Deputados aprovou, no final da noite de terça-feira (20), o PL 5595/2020. Foram 276 votos favoráveis e 164 contrários. A matéria segue para o Senado. De autoria das deputadas Paula Belmonte (Cidadania/DF) e Adriana Ventura (Novo/SP), relatado por Joice Hasselmann (PSL-SP), o projeto torna serviço essencial o ensino presencial nas redes básica e superior da educação pública e privada. Na prática, força a reabertura de escolas e universidades, expondo professores, funcionários e estudantes ao novo coronavírus no pior momento da pandemia. O texto diz que há exceções quando as condições sanitárias de estados e municípios impedirem a retomada das atividades. Mas não deixa claro quais são os critérios. Apesar de a oposição ter tentado adiar a votação, o PL entrou em pauta depois de serem vencidos todos os requerimentos apresentados. Ainda assim os parlamentares contrários ao projeto argumentaram. Apontaram a falta de vacinas, o elevado índice de contaminados, os números de internados nos hospitais, a falta de cilindros de oxigênio e kits de intubação, os cerca de 380 mil mortos em 13 meses e as tradicionais deficiências das escolas públicas do país. Nada adiantou. Venceu o lobby das instituições educacionais privadas.

Para o SINTE/RN, o projeto traz, nas entrelinhas, a possibilidade de podar o direito de greve. Isto porque poderá abrir brechas para prefeitos e governadores questionarem na Justiça futuras paralisações da educação pública. O Sindicato aponta que provavelmente não mais será possível todo o quadro funcional cruzar os braços durante um movimento grevista em virtude da obrigação de manter uma determinada porcentagem de trabalhadores em educação atuando. O resultado será o enfraquecimento da luta organizada ao limitar o poder de pressão exercido por uma paralisação por tempo indeterminado. A entidade ainda afirma ser desumano liberar a reabertura das unidades de ensino neste momento, sobretudo porque é possível continuar trabalhando remotamente, apesar dos problemas apresentados pela modalidade. O Sindicato avalia que ontem, como já aconteceu várias vezes na história, a educação foi derrotada pelo parlamento, que não cumpriu com o seu dever de representar os interesses do povo. Agora, obrigados a voltar à força para o ambiente escolar, professores e funcionários, ao lado de estudantes, terão que lidar com a falta de condições de trabalho e o medo da morte.

CONFIRA ABAIXO COMO VOTOU CADA DEPUTADO FEDERAL DO RN

NÃO

  • Benes Leocádio (Republicanos-RN)
  • Natália Bonavides (PT-RN)

SIM

  • Beto Rosado (PP-RN)
  • Carla Dickson (PROS-RN)
  • General Girão (PSL-RN)
  • João Maia (PL-RN)
  • Rafael Motta (PSB-RN)
  • Walter Alves (MDB-RN)


terça-feira, 20 de abril de 2021

Luta de Francisco do PT: inscrições para a CNH Popular começam nesta sexta-feira

Começam amanhã (16), via site do Detran (www.detran.rn.gov.br), as inscrições para a CNH Popular, que em 2021 vai contemplar 353 pessoas, um investimento do Governo do Estado na ordem de R$ 600 mil. O lançamento do programa foi realizado na quinta-feira (15), pela governadora Fátima Bezerra, e contou com a presença do deputado estadual Francisco do PT, além de secretários e demais gestores estaduais. 

“É com o sentimento de muita alegria e de dever cumprido que vejo esse projeto sair do papel. Abraçamos a CNH Popular como uma das prioridades do nosso mandato por reconhecer o seu caráter social tão importante para o povo mais humilde”, comemora Francisco do PT, que trabalhou de forma incansável pela regulamentação desse projeto.

No lançamento, a governadora Fátima Bezerra fez questão de reconhecer a atuação do deputado Francisco do PT para que o projeto se tornasse realidade. “Foi o deputado Francisco do PT que por meio de requerimento nos trouxe essa solicitação para colocar em prática essa lei que estava engavetada há mais de uma década. Parabéns pela atuação e sensibilidade em prol do nosso povo”. 

Em entrevista à imprensa, Francisco do PT detalhou o passo a passo e quem pode se inscrever para obter a carteira de motorista gratuita. “De 16 a 30 de abril estarão abertas as inscrições para a CNH Popular. O interessado deverá fazer o cadastro no site do Detran. Terão direito os beneficiários do Bolsa Família e de programas assistenciais do estado do RN, como agricultores familiares, pescadores artesanais, pequenos produtores rurais. A gratuidade, no entanto, não será concedida a quem tiver cometido infração penal na direção de veículo automotor, com condenação em sentença penal transitada em julgado”, explicou.

Serão 353 vagas, sendo 200 para 1ª Habilitação Categoria “A”, 111 para 1ª Habilitação Categoria “B”, 15 para Mudança de Categoria “C”, 15 vagas para Mudança de Categoria “D” e 12 para Mudança de Categoria “E”.

ESCOLA PEDRO II EM LAJES-RN PARABENIZA ALUNOS APROVADOS EM CONCURSO

 Estudantes da Escola Estadual Pedro II (Rede Estadual de Ensino), mesmo diante das dificuldades impostas em decorrência da pandemia da COVID-19, resultando na suspensão das aulas presenciais; alunos e alunas dessa tradicional instituição de ensino em Lajes alcançaram resultados nas provas do ENEM que lhes oportunizam cursar uma graduação em universidade pública (UERN, UFERSA, UFRN).

Parabenizamos todos e todas pela aprovação e desejamos êxito na futura profissão. Quanto àqueles não aprovados, afirmamos que não desistam e certamente serão também exitosos no próximo ENEM.





                                             
















sábado, 17 de abril de 2021

Coronavírus mostra cara da miséria no Brasil


Por Adilson Araújo, presidente da CTB

Até o meio dia de quinta-feira (9) 28,4 milhões de brasileiros e brasileiras se inscreveram no programa para receber a renda mínima de R$ 600 e R$ 1.200 aprovado pelo Congresso e sancionada pelo Executivo, de acordo com informações da CEF.

Há ainda 27 milhões já inscritos no Cadastro Único, 5 milhões de trabalhadores por conta própria e outros 5 milhões sem carteira assinada, todos elegíveis para o programa. O número final dos que demandam o auxílio pode chegar a 70 milhões, a julgar por estimativas do próprio governo.

O cenário do dia foi dominado por imensas filas em várias capitais diante de unidades da Receita Federal, da CEF e das loterias, formadas por centenas de trabalhadores e trabalhadoras que queriam regularizar CPFs para acessar o benefício ou receber.

Esses fatos, produzidos pela crise econômica e sanitária, retratam a dimensão assustadora e a face cruel da miséria que grassa no Brasil nesta altura do século 21. O avanço da pobreza no país, invertendo a dinâmica social dos governos Lula e Dilma, é obra da restauração neoliberal promovida pelo golpe de Estado de 2016 e redicalizada pela dupla Bolsonaro/Guedes.

Entre as façanhas deste período destacam-se a política fiscal suicida, fundada no congelamento dos investimentos públicos por 20 anos (que não há de sobreviver ao Covid-19), uma reforma trabalhista perversa acrescida da terceirização irrestrita, retrocesso nas normas da Previdência, redução inédita dos investimentos públicos, privatizações, enfraquecimento das estatais, abertura do pré-sal, alinhamento da política externa à estratégia dos EUA.

Estagnação, desemprego e miséria

O resultado objetivo do golpe foi a estagnação da economia, depois de dois anos de severa recessão (2015/2016), a degradação dos serviços públicos, o desemprego em massa e crescimento avassalador da informalidade. É esta a realidade subjacente aos números dos que dependem da renda mínima para amenizar o desespero e daqueles que se arriscam nas filas.

Mas ao mostrar a cara da miséria no capitalismo, principalmente mas não só na chamada periferia, o coronavírus joga luzes mais fortes e amplas sobre as contradições e irracionalidades das políticas neoliberais, que no Brasil foram restauradas por força do golpe.

A ideologia do Estado mínimo parece estar naufragando. A necessidade de forte intervenção do Estado na economia tem caráter objetivo e as políticas econômicas de muitos governos vai na contramão dos dogmas neoliberais, que estão sendo abandonados e renegados por economistas renomados e influentes no mercado. Isto não deixa de ser um fato positivo, embora seja precipitado interpretá-lo como o fim do neoliberalismo.

Até Armínio Fraga, outrora um expoente do neoliberalismo, ex-presidente do Banco Central durante o governo FHC, afirma que o Brasil precisa garantir renda mínima para 100 milhões de pessoas, com custo em torno de R$ 300 bilhões, o equivalente a 4% do PIB. Além disso, apontou a necessidade de mais investimentos em saúde e apoio às pequenas e médias empresas, responsáveis por 70% dos empregos em nosso país.

Uma mudança notável na percepção dele e de outros como Gustavo Loyola e André Lara Resende, ex-presidente e ex-diretor do BC, respectivamente. Além de economistas, sublinhe-se que os três são banqueiros.

Mas esta transformação salutar, ditada pelo bom senso, não se aplica ao governo Bolsonaro e à equipe econômica dirigida por Paulo Guedes, que insistem na imposição de receitas depressivas para o sistema produtivo, antipopulares, antinacionais e antidemocráticas, condenadas pela história e em retirada no mundo. O Palácio do Planalto abriga hoje a maior causa da crise multilateral (sanitária, econômica, política, institucional) que perturba e castiga a nação brasileira. Lutemos para removê-la.

Aulas presenciais neste momento da pandemia são ameaça à vida de todos

 


Especialistas em saúde e educação avaliam que o atual momento da pandemia de covid-19, com mais de 70 mil novos casos, hospitais lotados e mais de 3 mil mortes por dia, em média, transforma a reabertura de escolas para aulas presenciais em um risco imenso para a população. “Não é hora de retomar as aulas presenciais, sob o risco de transformar as escolas em espaço de disseminação do vírus e de ameaça à vida”, defendem pesquisadores do Observatório Covid-19BR, da Rede Análise Covid-19 e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A avaliação vai na mesma linha da realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocurz) em fevereiro.

“Consideramos que o retorno às aulas presenciais nas escolas traz um elevadíssimo risco de contágio aos membros da comunidade escolar (profissionais da educação, estudantes e, até mesmo, aos moradores das comunidades de entorno das escolas) e seus familiares e colabora para o recrudescimento da pandemia de covid-19 em todo país. Sobretudo em São Paulo, que além de ser a unidade da Federação que concentra o maior número de estudantes, detém também o maior número de casos de contaminação e mortes diária. O país precisa compreender o que ainda não foi capaz de assimilar com a urgência necessária: a prioridade absoluta é salvar vidas”, defendem os pesquisadores.

As organizações apontam que o momento deveria ser aproveitado justamente para estabelecer condições de um retorno seguro das aulas presenciais, quando a situação da pandemia for menos grave. Entre as medidas propostas estão as reformas para melhorar a ventilação das salas e demais ambientes das escolas, testagem, rastreamento de casos e distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs) eficazes. “O Brasil não tem feito sequer o mínimo para aferir e implementar (essas medidas)”, criticam as organizações.

Contramão

“A situação exige que os governos federal, estaduais e municipais empreendam os esforços necessários para a garantia do ensino remoto emergencial, em diálogo com os profissionais da educação e familiares, realizando políticas para a distribuição de unidades computacionais e kits de acesso à internet de banda larga”, defendem os pesquisadores.

Na contramão dessas propostas, o governo João Doria (PSDB) classificou a educação como serviço essencial como forma de obrigar a volta às aulas presenciais no estado de São Paulo nesta semana. A Câmara Federal analisa projeto semelhante. No entanto, mais do que realmente tratar a educação como essencial, ambas as medidas visam unicamente reabrir as escolas em qualquer situação da pandemia. Mas, pelos critérios científicos, não há condições de reabrir as escolas.

Alto risco

A volta às aulas presenciais precisa ser considerada no contexto regional, devido às proporções e diferenças entre as cidades e estados brasileiros. Mas os parâmetros a ser aplicados para avaliar a segurança são os mesmos. Segundo a Fiocruz, que utiliza como referência o protocolo do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a volta às aulas presenciais representa alto risco de transmissão e surtos quando o número de novos casos diários for maior que 100 por 100 mil habitantes. Ou uma taxa de transmissão menor que 1, sendo ideal 0,5. Qualquer valor acima de 1 significa que a pandemia está descontrolada.

Em São Paulo, por exemplo, são registrados diariamente 505 novos casos por 100 mil habitantes. No Brasil, a taxa de transmissão está em 1,12. Esses números se refletem nas taxas de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que estão altas em todos os estados. O que também interfere na avaliação de segurança para a volta às aulas presenciais. A Fiocruz defende que 25% dos leitos de UTI devem estar disponíveis para que a situação seja considerada segura.

A Fiocruz também considera que a taxa de positividade dos testes RT-PCR, que detectam a infecção ativa, precisa estar abaixo de 5% para garantir que a situação está controlada para a retomada das aulas presenciais. No Brasil, não há parâmetro desses testes. Hoje, São Paulo registra 34,24% de resultados positivos em testes para covid-19.

Experiências de aulas presenciais

Na primeira tentativa de volta às aulas, em 5 de fevereiro, São Paulo registrava 343 novos casos diários por 100 mil habitantes. As escolas podiam receber até 35% dos estudantes por turno, mas receberam apenas 600 mil dos 3,3 milhões de alunos que poderiam retomar as atividades. Mesmo assim, o governo Doria registrou 4.084 casos confirmados e 24.345 casos suspeitos de covid-19 nas escolas, com a morte de 21 pessoas. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) contesta o número e diz que foram 67 mortes.

Esses casos não consideram os ocorridos na volta às aulas na rede municipal da capital paulista, que registrou 854 surtos de covid-19 nas escolas. São considerados surtos os registros de dois ou mais casos de covid-19 simultâneos nas escolas. Também não estão contemplados todos os 645 municípios do estado, já que pelo menos 100 cidades não retomaram as aulas em fevereiro.

Além disso, embora haja consenso de que as escolas não são espaços de alta transmissão da covid-19 em si, a volta às aulas leva a uma maior circulação de pessoas. Seja do contingente de trabalhadores da educação, sobretudo professores – que raramente trabalham em apenas uma escola –, como dos próprios estudantes, além das pessoas envolvidas no transporte dos alunos.

Fonte: Rede Brasil Atual

sábado, 10 de abril de 2021

Dolarização é a vilã dos combustíveis

por Fernando Maia da Costa

Sucessivos aumentos de preço dos combustíveis e do gás de cozinha vêm revoltando os brasileiros. Com razão: o diesel e a gasolina já acumulam alta de, respectivamente, 41,5% e 54% em 2021. Isso num país assolado pela pandemia da covid-19.

Embora Bolsonaro tenha anunciado a troca na presidência da Petrobras, substituindo Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna, a simples dança das cadeiras não irá aliviar a situação do consumidor.

Nada mudará se Bolsonaro não revogar a chamada PPI – política de paridade de importação no preço de derivados. Essa, sim, é a grande vilã para a disparada no preço dos combustíveis, pois usar a cotação do barril de petróleo e do dólar como base para calcular o preço do seu produto tem provocado sucessivos aumentos nos postos de gasolina. Ganham as multinacionais, que vendem o seu derivado importado no mercado nacional, perdem os brasileiros.

Por isso, é um engano apostar em alterações na carga tributária como saída. Aliás, as promessas do governo nesse sentido são mera cortina de fumaça. Para se ter uma ideia, em nove meses, o diesel teve um aumento nos postos de R$ 0,56. Os impostos atribuídos foram responsáveis por R$ 0,06 desse valor.

Cabe lembrar um detalhe não menos relevante: o Brasil é produtor de petróleo e tem refinarias que atendem à quase totalidade de sua demanda interna. Ou seja, temos capacidade de explorar e refinar nosso petróleo, diminuindo as importações e reduzindo a dependência do país diante do mercado externo. 

Entretanto, o governo caminha no sentido oposto ao manter a produção do parque de refino nacional ociosa além de colocar à venda oito refinarias da estatal, uma delas a nossa Refap. Mais do que trocar peças do tabuleiro, Bolsonaro precisa acabar com a dependência do país em relação aos preços internacionais, suspendendo a PPI, cancelando a venda das refinarias e retomando a produção em toda sua capacidade. Esse é o dever de um governo de fato patriota. Com a palavra, Bolsonaro.

fonte: https://www.cut.org.br/artigos/dolarizacao-e-a-vila-dos-combustiveis-3215

Enquanto fome avança, número de bilionários cresce no Brasil, e seu patrimônio dobra


Lucas Rocha – Revista Fórum

A revista Forbes divulgou na terça-feira (6) o ranking dos Bilionários do Mundo de 2021. A lista, divulgada em meio à crise generalizada provocada pela pandemia de Covid-19, traz mais nomes do que a do ano anterior, tanto no mundo quanto no Brasil.

No mundo, o salto foi de 660 novos bilionários, com 2.755 compondo a lista. Esse pequeno grupo concentra 13,1 trilhões de dólares (R$ 73,46 trilhões, aproximadamente) da riqueza global. Isso é quase dez vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

No Brasil, o número de bilionários saltou 44% – de 45, em 2020, para 65, em 2021. Juntos, eles detêm 219,1 bilhões de dólares, aproximadamente R$ 1,2 trilhão – quase o PIB do país. No período pandêmico, essa riqueza quase dobrou; eram 127,1 bilhões de dólares no ano passado. A subida foi de 71%.

Esse aumento de acúmulo de riqueza contrasta com ao avanço da fome em um país que se recusa a implementar um auxílio emergencial pujante. O estudo Insegurança Alimentar e Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), mostra que a segurança alimentar brasileira caiu para apenas 44,8% em 2020 – era de 77,1% em 2013. A insegurança alimentar (leve, moderada ou grave) chega a 55%.

A pandemia ajudou a agravar o quadro, mas os rumos econômicos do país – principalmente desde o golpe de 2016 – ajudaram o Brasil a seguir esse rumo de aumento da fome enquanto os bilionários ficam mais ricos.

Os mais ricos

O topo do ranking brasileiro é ocupado por Jorge Paulo Lemann e família, com 16,9 bilhões de dólares. No mundo, segue Jeff Bezos, com seus 177 bilhões de dólares.

Quem são os 15 maiores bilionários do Brasil

1 – Jorge Paulo Lemann e família (AB InBev) – US$ 16,9 bilhões
2 – Eduardo Saverin (Facebook) – US$ 14,6 bilhões
3 – Marcel Herrmann Telles (AB InBev) – US$ 11,5 bilhões
4 – Jorge Moll Filho e família (Rede D’Or) – US$ 11,3 bilhões
5 – Carlos Alberto Sicupira e família (AB InBev) – US$ 8,7 bilhões
6 – Vicky Safra (Banco Safra) – US$ 7,4 bilhões
7 – Família Safra (Banco Safra) – US$ 7,1 bilhões
8 – Alexandre Behring (3G Capital) – US$ 7 bilhões
9 – Dulce Pugliese de Godoy Bueno (Amil) – US$ 6 bilhões
10 – Alceu Elias Feldmann (Fertipar) – US$ 5,4 bilhões
11 – Luiza Trajano (Magazine Luiza) – US$ 5,3 bilhões
12 – David Vélez (NuBank) – US$ 5,2 bilhões
13 – Luis Frias (PagSeguro Digital) – US$ 4,6 bilhões
14 – André Esteves (Pactual) – US$ 4,5 bilhões
15 – Cândido Pinheiro Koren de Lima (Grupo Hapvida) – US$ 3,7 bilhões

Para Dieese, o salário mínimo deveria ser quase cinco vezes superior ao atual



Em nota técnica, divulgada nesta quinta-feira (8), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) anuncia que o salário mínimo deveria ser de R$ 5.315,74 no mês de março para uma família média ter o básico para uma alimentação condizente e poder levar a vida com mais dignidade.

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (7) pelo Portal CTB mostra que a fome assola o país e cresce assustadoramente, se agravando a partir de 2016 e mais fortemente ainda após 2019. “A falta de competência do atual presidente em governar e a pandemia agravaram muito essa situação e o Brasil volta ao Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas)”, alega Vânia Marques Pinto, secretária de Políticas Sociais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Leia mais emhttps://ctb.org.br/noticias/brasil/para-dieese-o-salario-minimo-deveria-ser-quase-cinco-vezes-superior-ao-atual-para-uma-vida-digna/


quarta-feira, 7 de abril de 2021

ATENÇÃO REGIAO CENTRAL! VEM AÍ UMA NOVA CENTRAL DO CIDADÃO

 




Deputado Francisco do PT reiteradamente tem-se posicionado em defesa da vida.

 Enquanto alguns insistem na possibilidade de recomeço das aulas presenciais em um momento de alto índice de contaminação, quando mais de 4 mil brasileiros morrem por dia vitimados pela COVID-19, o Deputado Francisco não se cansa de defender a vida, conclamando seus toda a sociedade a não concordar com essa ação que certamente colocará em risco a vida de todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.



A imagem já diz tudo

 






Contrário ao retorno das aulas presenciais, SINTE/RN aciona Justiça para barrar Ação do MP

 

O SINTE/RN vai acionar a Justiça para barrar a Ação em que o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN) pede a retomada das aulas presenciais na rede pública e rede privada. O Sindicato, por meio de sua assessoria jurídica, vai apontar que, caso a indicação do MP seja aceita, há um risco muito maior de acontecerem mortes de profissionais e alunos porque os índices de transmissibilidade estão em alta no RN e Brasil. A prova disso é que nessa segunda-feira (05) o Estado bateu a marca de 97,1% de ocupação dos seus leitos críticos e já somava mais de 4.600 vidas perdidas, entre elas a do coordenador geral do SINTE/RN, o professor José Teixeira, que não resistiu ao vírus.Além disso, pretende demonstrar que as escolas públicas não atendem aos protocolos de biossegurança indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) porque não foram devidamente preparadas pelas secretarias. Embora a Ação do MP permita escolher entre ensino presencial e híbrido, a entidade defenderá a necessidade de manter as aulas unicamente na modalidade remota. A ideia é manter a categoria, estudantes e seus familiares em isolamento, evitando um maior número de circulação de pessoas nas ruas, ajudando a diminuir a transmissão do vírus.

A posição do Sindicato é a mesma dos trabalhadores em educação, externada em várias assembleias virtuais. Na última, realizada em 31 de março, a categoria se manteve firme, cobrando vacinação imediata para todos, sobretudo para os profissionais da educação. Ainda avisou que só retomará o trabalho presencial com segurança. Na prática, significa que somente após a vacina e a diminuição dos níveis de contágio da doença.

Agora, o SINTE espera que a Justiça se posicione em defesa da vida e não permita aulas presenciais no pior momento da pandemia. Além disso, cobra do MP uma postura coerente. Isto porque os profissionais do Ministério estão trabalhando remotamente, em casa, enquanto tentam possibilitar a reabertura das unidades de ensino.

DENGUE, UMA AMEAÇA CONSTANTE

  Com a estação chuvosa é preciso estarmos atentos e cuidarmos para que o Aedes aegypti🦟 não nasça.  Esse é o mosquito que transmite dengue...