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quarta-feira, 4 de maio de 2016

O que temos a Temer: confira 6 razões para você se colocar contra o golpe

No último sábado (30), o instituto de pesquisas Vox Populi divulgou um levantamento que revela a queda substancial na popularidade do ainda vice-presidente Michel Temer.
Para 32% dos 1.523 entrevistados em 97 municípios, entre os dais 27 e 28 de abril, a situação vai piorar num eventual governo golpista com Temer à frente. Os parlamentares também não são bem avaliados.
A maioria já começa a enxergar que o golpe não é a melhor solução, 66% pensam assim, principalmente depois da divulgação das propostas do projeto “Uma ponte para o futuro”, de um suposto governo Temer.
Alguns pontos que serão ressaltados do “Plano Temer” para a área trabalhista e que representam as maiores ameaças à classe trabalhadora dizem respeito às privatizações, ao salário mínimo e às políticas sociais. Entre as medidas está o fim da política de valorização do salário mínimo. Confira o que propõe o Plano de Michel Temer para os trabalhadores:
1 - Fim do ganho real do salário mínimo
 Acabar com todas as “indexações para salários e benefícios”, como quer o documento Ponte para o Futuro ou Plano Temer, sela o fim do maior acordo salarial da história do Brasil, a política de valorização do salário mínimo. Fruto da luta do movimento sindical, o reajuste do mínimo se dá pela inflação mais a metade do crescimento do PIB de 2 anos anteriores. Na prática, a “desindexação” é o fim do reajuste automático da renda do trabalhador e do seu poder de compra.
2 - Adoção do negociado sobre o legislado (Ataque à Consolidação das Leis Trabalhistas-CLT)
Neste ponto, o Plano Temer defende que negociações coletivas tenham mais valor que uma lei trabalhista que tem 73 anos e que garante carteira assinada, jornada de trabalho definida, férias remuneradas, 13º e diversos benefícios. O objetivo disfarçado é a perda de direitos, já que o peso dos patrões acaba se sobrepujando sobre os empregados (principalmente no caso de sindicatos descompromissados), em especial em períodos de crise em que o trabalhador tenta assegurar o emprego.    
3 - Estímulo à Terceirização no mercado de trabalho
Os defensores do impeachment são autores de pelo menos 55 projetos no Congresso Nacional que terceirizam todas as atividades de uma empresa. Rejeitada pelos trabalhadores, a terceirização apresenta estatísticas sombrias sobre o trabalho nestas condições: lidera acidentes de trabalho, com mortes e sequelas, o trabalhador ganha menos, trabalha mais em situação de precariedade e é vitimado por doenças ocupacionais.
 4 - Previdência: Mais trabalho e menos benefícios
O Plano Temer defende a idade mínima para a aposentadoria que pode chegar a 67 anos. Essa medida penaliza o trabalhador de baixa renda, que começa muito cedo no ofício. A desvinculação do salário mínimo aos benefícios da previdência atinge 22 milhões de aposentados: sem reajuste, essas famílias (principalmente trabalhadores rurais) terão a renda congelada e perdem o poder de compra.
5 - Desobrigação dos repasses públicos para saúde e educação
Os trabalhadores e os filhos dos trabalhadores do Brasil foram os mais beneficiados com as políticas públicas para a saúde e educação implantadas nos governos Dilma e Lula. Também serão eles os mais prejudicados no caso de vigorar medida do Plano Temer que desobriga União, Estados e municípios a repassarem recursos para essas áreas. Assim como a política do salário mínimo fez a renda dos pobres crescer mais que a dos ricos, o Prouni e o Mais Médicos garantiram, respectivamente, acesso ao ensino superior e atenção à saúde àqueles historicamente excluídos.
6 - Aumento do desemprego
O arrocho salarial sinalizado pelo Plano Temer diminui o poder de compra do trabalhador, seja o que está na ativa ou o aposentado, e enfraquece a economia. O resultado será o aumento do desemprego, um cenário distante do pleno emprego vivido entre 2009 e 2014, quando o Brasil registrou taxas baixíssimas de desemprego em várias regiões. A conclusão é simples: O PMDB vai colocar o prejuízo na conta do trabalhador. 
Portal CTB com informações do Vermelho

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