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sexta-feira, 30 de março de 2018

Manuela D'Ávila ao R7: "O que deve existir é o compromisso com o povo"

O Portal R7 (TV Record) publicou nesta quarta-feria (28), a segunda parte da entrevista concedida pela pré-candidata do PCdoB à Presidência, deputada estadual (RS), Manuela D’Ávila.
Na entrevista, Manuela comemorou o programa conjunto elaborado pelos partidos de frente progressista (PT, PCdoB, PDT e Psol) que pode convergir para uma aliança no segundo turno e atribui a popularidade de Bolsonaro ao “medo legítimo que a sociedade sente, buscando saídas milagrosas, que não existem”.
A reportagem destacou ainda que Manuela acredita na candidatura de Lula nas eleições deste ano. “Eu não tenho nenhuma razão para não acreditar na palavra do presidente Lula e ele diz que será candidato até o fim”.
Na primeira parte da entrevista, Manuela disse que as Eleições no Brasil ‘acontecem sob ameaça à democracia’.
Leia a segunda parte da entrevista:
Você concorda que a rejeição à Lula e a atual polarização são resultado da decepção de parte dos brasileiros com o a corrupção que se viu nos governos petistas que justamente tinham um discurso ético?
Todas as pessoas que concorrem às eleições vão ao longo da vida tendo rejeição seja porque as pessoas não concordam com as ideias delas, seja porque não concordam com o governo. O fato é que o povo tem que ter o direito de analisar isso no processo eleitoral, as democracias funcionam assim.
Por quê Bolsonaro tem tanta acolhida pela população?
O tema central é o medo legítimo que a sociedade brasileira sente diante de um quadro de uma crise econômica severa e de uma crise política que já é alongada e também da violência urbana. Diante disso, creio eu, a população busca saídas milagrosas, porém não existe milagre para a situação do Brasil. O que deve existir, na minha interpretação, é o forte compromisso da maior parte do povo em se unir em torno do projeto de desenvolvimento do País.
Já que estamos falando em união, não seria mais interessante uma candidatura única de esquerda, uma união, já que o seu partido é aliado histórico do PT, e o governador Flávio Dino tem um apreço pelo candidato Ciro Gomes?
Vê bem. O PCdoB, os nossos militantes e a direção nacional, tem uma relação boa com o PT e Lula e com Ciro, assim como uma relação nova, mas que temos nos esforçado em manter essa mesma relação com o Boulos. Nós nos esforçamos e tivemos uma vitória inédita que é o fato de termos elaborado um programa comum, do PT, PCdoB, PDT e do Psol. É nos marcos desse programa que nós estaremos aliançados no segundo turno e quiçá governaremos o Brasil.
Você acredita que Lula irá até o fim como candidato? O líder do PT na Câmara disse que mesmo preso ele será candidato?
Eu não tenho nenhuma razão para não acreditar na palavra do presidente Lula e ele diz que será candidato até o fim.
A condenação de Lula a 12 anos de prisão pelo TRF4 não derruba a tese de que trata-se de perseguição política?
Não porque o problema está na origem do julgamento. Nenhum dos brasileiros está acima da lei, mas nenhum também merece estar abaixo dela. E nas democracias o Poder Judiciário julga a partir da existência de provas, e como não apresentaram nenhuma prova, eu tenho o direito de interpretar que uma parte do Poder Judiciário, essa que julga com uma velocidade recorde, essa parte que pauta um julgamento numa segunda-feira de forma inédita, essa parte que expressa publicamente as suas opiniões sobre Lula, de forma política e não de forma jurídica.

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