A CTB esteve presente na cerimônia, representada pelo presidente Adilson Araújo, que fez seu discurso em torno da necessidade de defender a ordem democrática. “Nesse momento de crise, o espectro do autoritarismo começa a rondar o nosso continente. É sob o olhar de Che Guevara que nós precisamos ter a sapiência de enxergar a guinada que esta sendo armada na Venezuela, na Argentina, no Chile, no Equador, e sobretudo no Brasil. Eu diria que um povo sem medo é aquele que sabe enxergar o valor da democracia, que faz o que for preciso em nome da própria soberania!”, exclamou Araújo, sob aplausos dos presentes.
Boulos, por outro lado, dedicou boa parte de sua fala para criticar a direção que o governo federal tem adotado na sua política econômica. "Esse ajuste fiscal imposto pelo ministro Levy e aceito pela presidente Dilma Rousseff coloca na costa dos trabalhadores e dos pobres a conta dessa crise, que foi criada pelos ricos", acusou. "Os cortes nos investimentos sociais e nos direitos dos trabalhadores, na educação pública, a suspensão dos concursos, tudo isso é parte da chamada 'Agenda Brasil'. Enquanto isso, cresce a riqueza dos 1% mais ricos, e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação. Somos nós que estamos pagando a conta!", concluiu. A presidente da UNE, Carina Vitral, fez críticas no mesmo sentido.
Todos os líderes disseram ver na criação do coletivo Povo Sem Medo uma ferramenta de diálogo e articulação das diferentes vertentes da sociedade civil organizada, que precisa estar de prontidão para denunciar e enfrentar as investidas reacionárias.
Ao final, ficou definido que a primeira mobilização de rua coletivo será realizada no dia 8 de novembro. Os detalhes da mobilização serão disponibilizados, conforme forem definidos, na página da Frente Povo Sem Medo e no perfil do MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto.
Por Renato Bazan- Portal CTB
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