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domingo, 8 de setembro de 2013

quem viver, certamente verá...

carro do futuro, que dispensa motorista
 
Já acelerei alguns dos carros mais rápidos deste planeta, diz repórter da Folha, alguns além dos 300 km/h. Também fiquei sem freio em uma rara Mercedes 1954 "asa de gaivota", avaliada em R$ 2 milhões. Mas confesso que nunca senti tanto frio na barriga a bordo de um veículo como dias atrás, quando tive a oportunidade de testar, nos EUA, um carro autônomo.
Foi minha primeira experiência a bordo de um protótipo capaz de transitar sozinho por ruas e estradas, sem qualquer interferência humana. Assistir o volante mudar de cor e girar automaticamente nas curvas e ouvir o computador de bordo anunciar pelos alto-falantes que fará o carro parar no cruzamento, pois detectou um outro automóvel vindo em sentido perpendicular, é uma experiência assustadora.

Editoria de Arte/Folhapress

Independentemente do assento em que você esteja acomodado, a única certeza é a de que todos ali são meros passageiros torcendo para que toda aquela parafernália eletrônica continue funcionando até a chegada ao destino digitado no GPS.
No circuito montado para simular situações cotidianas, o Nissan Autonomous se saiu bem. Seguiu milimetricamente entre as faixas pintadas no asfalto, fez ultrapassagens (dando seta), respeitou os sinais de trânsito e até realizou -com perícia- uma manobra de emergência em alta velocidade, desviando de um manequim que "atravessou" repentinamente à frente do veículo.
"O carro autônomo é 100 vezes mais hábil que um motorista comum, pois ele possui sensores e câmeras que monitoram o trânsito em um raio de 360º, calculando a melhor opção de manobra em fração de segundo", explica Tsuyoshi Yamaguchi, chefe de tecnologia da Nissan.

Editoria de Arte/Folhapress

A PARTIR DE 2020

Apesar de os carros autônomos estarem em fase embrionária, algumas cidades dos EUA autorizaram a circulação desses automóveis em suas vias, mas apenas em caráter experimental. A exigência é que haja alguém habilitado pronto para assumir o volante em caso de pane no sistema do "piloto automático".
Há dois anos, na Califórnia, um modelo da Google equipado com tecnologia semelhante bateu na traseira de outro automóvel. Mas o acidente sem vítima ocorreu enquanto o motorista guiava o protótipo em modo "manual".
A estimativa de redução do número de acidentes fatais e a melhora do fluxo do trânsito são pontos que motivam várias montadoras a investir no desenvolvimento de carros autônomos.
"Se todos os veículos fossem inteligentes, uma central saberia o destino deles e os distribuiria pelas vias, para minimizar congestionamentos. Em cruzamentos sem pedestres, seria possível eliminar o semáforo, já que os carros cruzariam coordenadamente, sem precisar parar", diz Pietro Erber, presidente da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).
A Nissan anunciou que irá oferecer, a partir de 2020, o sistema Autonomous Drive como um acessório em sua linha, mesma promessa da GM.
 

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