Mulheres organizam construção da 7ª Marcha das Margaridas
sábado, 12 de fevereiro de 2022
Enquanto o Sul do país vive um longo período de seca e parte do Nordeste sofreu com as maiores enchentes dos últimos anos, causando enormes prejuízos na produção de alimentos nas duas regiões, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) corta crédito e abandona os pequenos agricultores.
Para cobrar medidas urgentes de Bolsonaro e da ministra da Agricultura, Teresa Cristina (DEM-MS), que chegou a dizer que a solução é rezar para São Pedro enviar chuva ao Sul, os produtores de agricultura familiar de quatro estados - Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul - farão protestos nas principais rodovias federais que cortam suas regiões, na próxima quarta-feira (16), das 9h até às 16h. A ideia é parar as rodovias (BRs) 116, 163, 282 e 470.
Reação dos agricultores do Sul do país
A seca, que já dura três anos, quebrou a produção agrícola nos estados do Sul e o governo federal nada fez para ajudar os agricultores, que organizam uma mobilização para pressionar Bolsonaro e Teresa Cristina.
“Nossa expectativa é que milhares se somem à nossa mobilização. Os sindicatos e até prefeituras estão engajados, fazendo reuniões e assembleias virtuais e presenciais. Os municípios devem ajudar com transporte para os atos, até por que quando o agricultor não produz impacta na cidade. Tanto que nosso lema é: “Agricultura Familiar quem não vive dela, depende dela pra viver”, diz Jandir José Selzler, Coordenador estadual da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do estado (Fetraf- SC) e um dos organizadores dos atos.
O dirigente conta que o governo federal cortou o crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e os prejuízos, embora ainda não contabilizados formalmente, somam bilhões. Veja abaixo a situação dos municípios da Região Sul.
“O governo suspendeu em novembro do ano passado os pedidos de financiamento e a contratação de operações de crédito pelo Pronaf, para o ano agrícola 2021/2022”, critica Jandir, que explica: “O ano agrícola começa em 1º de julho de um ano e termina em 30 de junho do ano seguinte”.
LEIA MAIS EM: https://www.cut.org.br/noticias/seca-chuvas-e-falta-de-politicas-do-governo-colocam-em-risco-a-agricultura-famil-aace
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