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terça-feira, 21 de abril de 2015

CNBB escolhe novo presidente

D. Sérgio se diz preocupado com substituição de Jesus por Papai-Noel nas festas natalinasO arcebispo de Brasília, dom Sérgio Rocha, foi eleito ontem presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O novo presidente terá mandato de quatro anos e  foi escolhido no primeiro escrutínio, após superar os dois terços dos votos necessários para a eleição. Dom Sérgio Rocha substitui o cardeal Raymundo Damasceno Ass D. Sérgio nasceu em Dobrada/SP em 1959 e foi ordenado presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão (SP) em 1984. Foi nomeado bispo pelo papa João Paulo II em 2001, como auxiliar de Fortaleza (CE) e sua ordenação episcopal foi realizada em agosto do mesmo ano, na Catedral de São Carlos (SP). Em janeiro de 2007 o papa Bento XVI o nomeou como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Teresina (PI). Também pelo papa Bento XVI, em 2011, foi nomeado para arcebispo  de Brasília.
Ele estudou Filosofia no Seminário de São Carlos (SP) e Teologia na Pontifícia Universidade de Campinas (SP). O arcebispo é mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (SP) e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.Em entrevista quando ainda era arcebispo auxiliar de Teresina, D. Sérgio criticou o consumismo da sociedade moderna, classificou como "um grande risco Jesus ser substituído pelo Papai-Noel nas festas natalinas, e se posicionou contra a candidatura de padres a pleitos políticos. "A Igreja Católica incentiva a participação na vida política, mas a recomendação é de que a paróquia não tenha posição de apoiar um candidato, e sim respeitar a diversidade de opiniões existente na sociedade. Isso se faz deixando para os critãos leigos e leigas essa missão de assumir a atividade político-partidária".Já o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom  Murilo Sebastião Krieger, foi eleito vice-presidente por maioria absoluta, no terceiro escrutínio, após receber 199 do total de 286 votos válidos. Dom Murilo é o 15º vice-presidente eleito em Assembleia Geral, para o quadriênio de 2011 a 2019. Durante a 49º Assembleia Geral da CNBB de 2011, foi eleito membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Campanha para a Evangelização da CNBB. Dom Murilo é autor de dez livros publicados por editoras nacionais, entre eles destaca-se sua última obra “Anunciai a Boa Nova” e “Alegre-se: Deus é amor”.  A cerimônia de posse está marcada para sexta-feira (24), em Aparecida.
A eleição da nova diretoria da CNBB foi pela manhã. À tarde, os bispos participaram de trabalho de grupo cujo objetivo era recolher novas contribuições para o tema do Sínodo sobre a Família. Deste encontro, espera-se de encaminhar avaliações sobre a realidade das famílias no Brasil e contribuições a serem encaminhadas paras os membros do Sínodo. Na reunião, feita por regionais da CNBB, sairam também nomes como sugestão para a eleição dos delegados para o Sínodo de outubro, em Roma.

A 14ª Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos será realizada de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja, no mundo contemporâneo”. O Sínodo Extraordinário, que aconteceu o ano passado sobre tema semelhante, sintetizou em duas semanas de debate, contando com intervenções em sessões gerais e discussões em grupos linguísticos a relação entre doutrina e misericórdia. Um documento final do Sínodo de 2014 foi votado ponto a ponto, em cada um dos seus 62 números, que reuniu 470 propostas dos chamados ‘círculos menores’. Os ‘lineamenta’, ou seja, os postulados gerais, perguntam aos católicos se “a descrição da realidade da família”, apresentada no relatório feito para o Sínodo, corresponde ao que se encontra na Igreja e na sociedade de hoje.

Reforma
Atuante no período da ditadura militar e comprometida com a luta pela liberdade e contra as injustiças, a CNBB entrou na luta pela reforma política no Brasil. Na sexta-feira passada, em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o atual presidente Raymundo Damasceno Assis define a reforma como uma necessidade urgente.  “A CNBB considera saudável, tanto para o mundo político quanto para a Igreja, o pluralismo que marca a sociedade democrática na qual vivemos: ele favorece o diálogo, o debate respeitoso e a busca de harmonia nas diferenças. Por isso, quanto ao projeto que tem o seu apoio, a CNBB se declara aberta ao debate e reitera profundo respeito à pluralidade que enriquece a sociedade brasileira.”

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