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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

A pandemia expôs os muros invisíveis erguidos pelo capitalismo nas grandes metrópoles

 

A crise da COVID-19 desencadeou uma nova rodada de reflexão sobre os problemas urbanos. Se não abordarmos a causa na raiz desses problemas, que está na estrutura de nosso sistema econômico, nunca conseguiremos resolvê-los.

É bem possível que, se e quando emergirmos coletivamente das tormentas provocadas pelo COVID-19, estaremos em um cenário político onde a reforma do capitalismo estará na agenda. Mesmo antes do vírus surgir, já havia pequenas sugestões de uma transição. Grandes líderes empresariais que se complementam em Davos, por exemplo, ouviram que sua obsessão por lucros, valor de mercado e negligência com os impactos sociais e ambientais estava se tornando contra-produtiva. Eles foram conselhados a se esconder da fúria pública sob alguma forma de “consciência” ou “eco-capitalismo”.

O estado lamentável da saúde pública e sua capacidade de defesa contra os investidas do vírus, após quarenta anos de políticas neoliberais públicas em diversas partes do mundo, aumentou o nível de indignação. Austeridade em tudo menos nas despesas militares ou subsídios aos supostamente definidos - apesar de ridiculamente ricos - mudanças corporações para trás um gosto amargo, em especial após o resgate dos bancos em 2008. Em contraste, as medidas coletivas e estatais dos governos em meio a pandemia pareceram funcionar e geraram posicionamentos públicos mais favoráveis ​​para alguns governo.

Continue lendo:  https://ctb.org.br/noticias/opiniao/a-pandemia-expos-os-muros-invisiveis-erguidos-pelo-capitalismo-nas-grandes-metropoles/

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