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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Pfizer Brasil prevê possibilidade de iniciar vacinação em janeiro

 Em audiência na Câmara, Carlos Murillo afirmou que termo de intenção de compra de 70 milhões de doses pelo governo deverá ser assinado nesta semana.

O presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, disse nesta terça-feira (8), em audiência pública na comissão externa da Câmara dos Deputados sobre a Covid-19, que deve ser assinado nesta semana o termo de intenção de compra pelo governo da vacina fabricada pela empresa e pela Biontech contra a doença.

Ele prevê a possibilidade de vacinação já em janeiro, mas não fez uma estimativa precisa de quantas doses seriam entregues até o próximo mês.

“Alguns países vão começar agora em dezembro. Nós, em dezembro, não conseguimos. Nosso objetivo realmente teria que ser janeiro”, disse. Segundo Murillo, no começo, serão fornecidas quantidades menores, que irão aumentando progressivamente.

Ele disse acreditar que, no primeiro trimestre de 2021, possam ser vacinadas pelo menos 2 milhões de pessoas.

O anúncio do fornecimento de 70 milhões de doses pelas empresas em 2021, após a assinatura do memorando de intenção de compra, foi feito nesta segunda-feira (7) pelo Ministério da Saúde.

Segundo Carlos Murillo, o contrato final será assinado depois que o imunizante receber autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).                                      “O concreto é que a oferta da Pfizer é de 70 milhões, com quantitativo que vai começando apenas depois de sair o registro da Anvisa, que pode ser em janeiro, e vamos aumentando esse quantitativo à medida que transcorrer o ano”, afirmou o presidente da Pfizer.

Nesta segunda-feira (8), o governador João Doria (PSDB) anunciou o início da vacinação em São Paulo no dia 25 de janeiro — a vacina é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, cuja proposta de compra pelo governo federal foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro. O presidente da Pfizer disse que eventual demora do governo em assinar o contrato com a farmacêutica pode comprometer o cronograma de entrega das vacinas no quantitativo desejado.

“Essa tem sido a dinâmica. Alguns países assinaram tempos atrás e por isso já estão começando a vacinar. No Brasil, acho que estamos perto, vamos conseguir, mas ainda não assinamos. Cria obviamente uma limitação de segurança da disponibilidade de doses”, afirmou.

Murillo destacou que a quantidade de doses ofertada ao Brasil está garantida, mas disse que, quanto mais se demora para assinar o contrato e aprová-lo, “menos segurança temos dessas doses lá na frente”.

“Já falei com alguns presidentes [da empresa] de outros países e todo mundo está precisando de quantitativo o mais rápido possível. Então, quanto mais demorar, qualquer país, em assinar, o disponível fica sendo menor”, explicou. Leia a matéria completa aqui.
Fonte:https://98fmnatal.com.br/pfizer-brasil-preve-possibilidade-de-iniciar-vacinacao-em-janeiro/

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