Cresce o apetite das mineradoras pelo Rio Grande do Norte. Em 2011, o estado bateu recorde em alvarás de pesquisa publicados pelo Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM). Foram 657 - melhor desempenho em nove anos. Em menos de uma década, o número subiu 417,3%, alcançando um crescimento quase quatro vezes maior que o registrado no país no mesmo período. Entre 2002 e 2011, o estado passou da 17ª para a 11ª posição no ranking nacional, desbancando estados como Ceará, Piauí e Paraíba.
A quantidade de autorizações concedidas para quem quer pesquisar minério - os alvarás de pesquisa - serve de termômetro e mostra que a atividade está aquecida no estado. Há três razões para isso, esclarece Eliasibe Alves, geólogo e chefe do serviço de gestão de títulos minerários do DNPM/RN: mercado aquecido, preço atrativo e minério abundante. O número de licenças emitidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) para extração de areia, argila, cascalho, ferro, ouro e similares também subiu nos últimos três anos. O 'boom' da construção civil justifica o incremento de 61,7% na emissão de licenças para extração de areia, argila, cascalho e similares entre 2009 e 2011.
Apesar do cenário positivo, especialistas alertam que o RN pode ficar para trás na corrida por investimentos, se não melhorar logística e infraestrutura.
Gargalos
Atrasos na liberação de licenças, falta de mão de obra qualificada e deficiências na logística elevam os custos das empresas que escolheram extrair minério no RN. A Casa Grande Mineração (CGM), que inaugurou uma fábrica de beneficiamento de feldspato em Parelhas - a maior do país em termos de produção - teve que trazer mão de obra de outros estados. Com a estratégia, preencheu boa parte do quadro, mas atrasou a operação em sete meses. No final, o projeto ficou 15% mais caro. A Mhag Mineração, que planeja retomar a produção de ferro em Jucurutu - que cessou entre os anos 2007 e 2008 - no início de 2014, pagava mais para exportar pelo porto de Suape, em Pernambuco. A Susa Mineração, que está aumentando a produção de ferro em Cruzeta, planeja investir dinheiro próprio para tirar um porto do papel.
A quantidade de autorizações concedidas para quem quer pesquisar minério - os alvarás de pesquisa - serve de termômetro e mostra que a atividade está aquecida no estado. Há três razões para isso, esclarece Eliasibe Alves, geólogo e chefe do serviço de gestão de títulos minerários do DNPM/RN: mercado aquecido, preço atrativo e minério abundante. O número de licenças emitidas pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) para extração de areia, argila, cascalho, ferro, ouro e similares também subiu nos últimos três anos. O 'boom' da construção civil justifica o incremento de 61,7% na emissão de licenças para extração de areia, argila, cascalho e similares entre 2009 e 2011.
Apesar do cenário positivo, especialistas alertam que o RN pode ficar para trás na corrida por investimentos, se não melhorar logística e infraestrutura.
Gargalos
Atrasos na liberação de licenças, falta de mão de obra qualificada e deficiências na logística elevam os custos das empresas que escolheram extrair minério no RN. A Casa Grande Mineração (CGM), que inaugurou uma fábrica de beneficiamento de feldspato em Parelhas - a maior do país em termos de produção - teve que trazer mão de obra de outros estados. Com a estratégia, preencheu boa parte do quadro, mas atrasou a operação em sete meses. No final, o projeto ficou 15% mais caro. A Mhag Mineração, que planeja retomar a produção de ferro em Jucurutu - que cessou entre os anos 2007 e 2008 - no início de 2014, pagava mais para exportar pelo porto de Suape, em Pernambuco. A Susa Mineração, que está aumentando a produção de ferro em Cruzeta, planeja investir dinheiro próprio para tirar um porto do papel.
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