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segunda-feira, 4 de julho de 2011

DAI AO PROFESSOR O QUE É DO PROFESSOR

É  inegável que existe no Brasil hoje um forte movimento de valorização do magistério, e isso é compreensível já que existe uma forte relação entre  essa valorização e a qualidade do ensino. Recentemente tal tendência refletiu-se na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar constitucional o piso salarial profissional nacional como vencimento básico da carreira do magistério, como também 1/3 da carga horária para atividades de extrarregência.
Ora, caros conterrâneos, se o governo federal a partir do diálogo entre as autoridades educacionais e as organizações da sociedade civil entre elas os sindicatos dos profissionais da educação vem formulando e implementando políticas educacionais que apontam para a melhoria da qualidade no ensino, valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e superação de dívidas quanto ao cumprimento de direitos dos educadores referendados em seus planos de carreira, por que algumas gestões municipais insistem em agir na contramão dessa realidade?
Não acredito que pensem em desqualificar os professores das escolas públicas; isso seria o mesmo que destruir a ponte que liga dois mundos: o mundo da desesperança e o mundo da perspectiva de vida mais digna, mais solidária, mais justa, menos violenta, mais independente.Seria, sobretudo, dizer não ao progresso.
Também não acredito que sem investir em educação seja possível dar nossa contribuição no sentido de apagar o vergonhoso dado de que vivemos na região do país que ainda apresenta o maior número de analfabetos, chegando ao dobro da média nacional (53% da população).Em Lajes, segundo dados do INEP/MEC, 32% dos jovens acima dos 15 anos são analfabetos, essa informação é mais preocupante se levarmos em consideração a população acima dos 25 anos onde o percentual sobe para 37,49%. E ainda acham que valorizar o professor não é necessário. O salário que ganha um professor é vergonhoso, mesmo considerando o piso ora proposto. Ponha-se na ponta da caneta o que se gasta com vestuário, água, energia, comida, aluguel (parcela/prestação de casa própria), remédios, e o que fica  são dívidas.Lamentável, muito lamentável achar que um educador ganha bem. E mais vergonhoso é omitir-se o reconhecimento a alguém que é verdadeiramente o responsável pela formação de cidadãos;hoje, um salva-vidas.
E reitero o que já afirmei em outras ocasiões: um município, estado ou país que não investe em educação não tem um projeto consistente de desenvolvimento. Assim,  Evitem-se as greves, greve em qualquer segmento profissional é o reflexo de uma política governamental não transparente, ditatorial, frágil, obsoleta, ineficiente, superficial.

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