Os problemas sociais existem em todo o nordeste, mas a culpa pela miséria da região sempre recaiu sobre o fenômeno das secas. De fato, elas muitas vezes enviabilizam as atividades econômicas no sertão, dizimando o gado e fazendo com que os sertanejos continuem deixando suas terras em busca de melhores condições de vida. Mas a seca não é a única responsável por toda a situação. Questões como a distribuição de renda e de terras costumeiramente são deixadas de lado nas discussões.
Grupos políticos e econômicos aproveitam-se do flagelo da região em benefício próprio. Divulgando uma situação de calamidade pública, essa elite consegue ajuda governamental como anistia das dívidas, verbas de emergência (SEM LICITAÇÃO) e renegociação de empréstimos. Tais auxílios nem sempre beneficiam a população afetada pela estiagem.
Muitas vezes o dinheiro público é usado para a construção de açudes e para o desenvolvimento de projetos de irrigação que somente engordam o patrimônio de particulares.
Isso é o que podemos denominar "indústria da seca" - uma série de medidas que eternizam o problema e impedem que o auxílio desapareça.
Vale lembrar que já existem tecnologias capazes de garantir o sucesso da atividade agropecuária em regiões semi-áridas, além disso é possível minimizar ou até neutralizar problemas ocisionados pela escassez de água, adotando medidas que viabilizem outras áreas da economia neste ambiente aparentemente insólito: o sertão.
Vale lembrar que já existem tecnologias capazes de garantir o sucesso da atividade agropecuária em regiões semi-áridas, além disso é possível minimizar ou até neutralizar problemas ocisionados pela escassez de água, adotando medidas que viabilizem outras áreas da economia neste ambiente aparentemente insólito: o sertão.
fonte: autor desconhecido ( com adaptações - prof Renier Luiz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário